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"Confundem fazer política com tocar o terror", afirma Rodrigo Maia sobre agressão de grupo pró-Bolsonaro a jornalistas

As agressões aconteceram durante um ato em favor do governo no Palácio do Planalto
20:19 | Mai. 03, 2020
Autor Gabriela Almeida
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Gabriela Almeida Repórter O POVO
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Tipo Notícia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), usou sua conta no twitter para prestar solidariedade aos jornalistas agredidos no Palácio do Planalto, neste domingo, 3, por manifestantes pró-Bolsonaro.

Maia afirmou que o grupo de agressores “confunde fazer política com tocar o terror” e chamou os manifestantes de “criminosos”.

“No Brasil, infelizmente, lutamos contra o coronavírus e o vírus do extremismo, cujo pior efeito é ignorar a ciência e negar a realidade”, dizia Maia em uma das postagens feitas na plataforma. Em seguida, ele afirmou que a “democracia” e os “brasileiros que querem paz vencerão”.

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O mesmo ato antidemocrático registrou insultos e faixas contra o Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso Nacional e contra a imprensa. A manifestação fere a Constituição e quebra as orientações para evitar aglomerações no período de pandemia.

Em outra postagem, o presidente da Câmara prestou solidariedade aos profissionais agredidos e desejou que a justiça fosse "célere" para punir o grupo de agressores, classificando eles como "criminosos”. Maia também fez menção as enfermeiras que sofreram ameaças de defensores do governo e pontuou que qualquer um que fosse "contra a visão de mundo" desse grupo poderia ser alvo dos manifestantes.


Agressão aos jornalistas

As agressões aconteceram durante um ato em favor do governo Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto. A manifestação contou com a participação do presidente, que prestigiou pessoalmente seus apoiadores e reforçou criticas ao Supremo Tribunal Regional (STF) e o Congresso.

Enquanto o líder politico acenava para apoiadores, manifestantes expulsaram, agrediram, empurraram e ofenderam repórteres e profissionais da imprensa. Na ocasião, Bolsonaro chegou a ser informado sobre o que estava acontecendo mas se limitou a falar que os repórteres da Globo haviam ido ao ato para "falar besteira".


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