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Governo e policiais chegam a um acordo sobre reajuste salarial

Ao todo, o impacto final será de R$ 495 milhões. Segundo governo, a proposta chega ao limite possível para manter o equilíbrio fiscal no Ceará.

Atualizado às 18h11min

O Governo do Ceará e os profissionais da segurança pública do Ceará chegaram a um acordo de reajuste salarial na tarde desta quinta-feira, 13. Serão pagos R$ 346 milhões em reajuste salarial a policiais militares e bombeiros. Outros R$ 149 milhões, oriundos de gratificações que já são pagas, serão incorporados ao salário, de modo a evitar variações nos vencimentos dos agentes. Juntos, reajuste e incorporação das gratificações já existentes totalizam R$ 495 milhões.

Foram três as reivindicações atendidas de policiais militares e bombeiros:

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1) Reajuste ser pago em três parcelas, em março deste ano, março de 2021 e março de 2022.

2) Primeira parcela ser maior. Ela será de 40% do reajuste, a segunda será de 30% do reajuste e a terceira de 30%.

3) Incorporação das gratificações.

Para o secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Ceará, Élcio Batista, a proposta chega ao limite possível pelo governo. "A gente foi no limite que a gente tinha de responsabilidade fiscal. Só teremos uma melhor segurança, educação e saúde se a nossa receita suportar a valorização fiscal e o investimento e foi com esse objetivo que a gente sentou para negociar," declarou. A mensagem será enviada pelo governo na semana que vem. 

O valor de R$ 495 milhões será pago em três parcelas; em março de 2020 (40%), março de 2021 (30%) e março de 2022 (30%). Agora, o salário final do soldado ficará de R$ 4.500 ao final de 2022, um acréscimo de quase R$ 300 acima do sugerido pela proposta inicial. 

Segundo o deputado federal Capitão Wagner, presente nas negociações, o acordo foi um avanço para categoria. "O valor global inicial era de 338 milhões, a gente conseguiu avançar pra quase meio bilhão de reais. Existia uma defasagem muito grande. Para o soldado o reajuste vai aumentar para R$ 1.050, foi um avanço para uma proposta inicial que era apenas de R$ 700. Em alguns outros cargos onde o reajuste não chegava a 100 reais houve um avanço também" afirmou. 

"O governo foi flexível, deixou o pagamento para março para que esse ganho real possa acontecer o quanto antes, com 40% do que foi disponibilizado já é para próximo mês. A mobilização feita foi muito grande e a gente precisava mostrar para a sociedade que precisávamos chegar a um avanço", acrescentou o parlamentar.

De acordo com o deputado estadual, Soldado Noélio, o valor foi o máximo possível que a categoria conseguiu acordar com o Executivo. "Dentro da esfera do possível conseguimos ainda aumentar em 50% o recurso que estava destinado ao aumento da policia militar e corpo de bombeiros. A gente conseguiu algumas coisas que pedimos ao governador, o problema é que o prejuízo da categoria é histórico, mas considero que houve avanços sim" afirmou. 

Informações do repórter Carlos Holanda

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