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'Queremos que o habeas corpus seja julgado hoje', diz Zanin ao chegar ao Supremo

Advogado de Lula falou brevemente com a reportagem enquanto se dirigia para o plenário da Segunda Turma, onde acompanhará a sessão
14:50 | Jun. 25, 2019
Autor Agência Estado
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O advogado Cristiano Zanin, defensor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse à reportagem na tarde desta terça-feira, 25, estar confiante de que a Segunda Turma julgará hoje o habeas corpus em que o petista acusa o ex-juiz federal Sergio Moro de parcialidade ao condená-lo no caso do triplex do Guarujá. Zanin falou brevemente com a reportagem enquanto se dirigia para o plenário da Segunda Turma, onde acompanhará a sessão.

Parlamentares do Partido dos Trabalhadores acompanham a sessão. Estão presentes os senadores Jaques Wagner (PT-BA), Paulo Rocha (PT-PA) e Humberto Costa (PT-PE), entre outros.

A pedido do ministro Gilmar Mendes, o julgamento do caso foi retirado oficialmente da pauta desta terça-feira. Não está descartada, porém, a possibilidade de os ministros discutirem se concedem um habeas corpus de ofício para retirarem Lula da superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

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"É um caso que precisa efetivamente ser julgado porque envolve um ex-presidente que está preso. É um habeas corpus que já teve julgamento iniciado em dezembro de 2018. Queremos que o habeas corpus seja julgado hoje", disse Zanin.

De acordo com a defesa do petista, o caso do ex-presidente deve ter prioridade na pauta por envolver um réu preso e se tratar uma discussão que foi interrompida por pedido de vista no ano passado.

Hoje a Segunda Turma realiza a última sessão do primeiro semestre, antes do recesso. Os advogados do petista querem que o processo seja julgado antes da interrupção dos trabalhos na Corte.

"O nosso habeas corpus foi impetrado no ano passado e está baseado em fatos bem definidos e comprovados. Evidentemente que as revelações (do site The Intercept Brasil) vêm para reforçar tudo aquilo que foi exposto", afirmou o advogado, em referência às conversas atribuídas a Moro e a procuradores da Lava Jato em Curitiba.

"Nós confiamos que a Justiça possa conceder essa ordem", completou.

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