Japão desistiu de política citada como referência por ministro da Educação brasileiro
No Japão, as ciências humanas e sociais foram excluídas dos programas de promoção científica, mas País reviu decisãoPor meio de sua conta no Twiiter, o presidente Jair Bolsonaro reafirmou nesta sexta-feira, 26, que possibilidades de “descentralizar investimento em faculdades de filosofia e sociologia (humanas)” estão sendo estudadas pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub.
O Ministro da Educação @abrahamWeinT estuda descentralizar investimento em faculdades de filosofia e sociologia (humanas). Alunos já matriculados não serão afetados. O objetivo é focar em áreas que gerem retorno imediato ao contribuinte, como: veterinária, engenharia e medicina.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 26 de abril de 2019É + que streaming. É arte, cultura e história.
Um dos exemplos que respaldam a iniciativa é, segundo o chefe do MEC, seguir modelo semelhante ao adotado pelo Japão nas universidades e departamentos de ciências humanas desde 2015. “O Japão, país muito mais rico do que o Brasil, está tirando dinheiro público das faculdades que são tidas como de elite, como Filosofia”, afirmou Weintraub durante live no Facebook.
No Japão, as ciências humanas e sociais foram excluídas dos programas de promoção científica desde o Ato Básico de Ciência e Tecnologia, assinado em 1995. Contudo, o governo japonês voltou a valorizar as ciências humanas e sociais. A nova política passará a ser implementada a partir de 2020. O foco é valorizar campos da ética e jurisprudência nas universidades que foram remodeladas anteriormente.
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