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Ação popular requer que o 31 de março não seja comemorado pela Presidência da República

A data marca o início do período ditatorial no Brasil, em 1964. O presidente Jair Bolsonaro, entretanto, reconhece a data como uma ação para "recuperar e recolocar o nosso País no rumo"
14:01 | Mar. 26, 2019
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Um ação popular, conduzida pelo advogado Carlos Alexandre Klomfahs, requereu à Justiça que a Presidência da República se abstenha de comemorar o dia 31 de março de 1964, data que marca um golpe militar e o início do período ditatorial no País. As informações são do portal Istoé.

Na ação, o advogado fala, que a orientação de Bolsonaro "não é o interesse público e sim o jogo da classe dominante". Sugere ainda que caso o Poder Executivo insista em comemorar a data seja cobrada "uma multa diária de R$ 50 mil a ser revertido ao fundo de direitos difusos".

Segundo divulgou o Estadão nesse domingo, 24, o presidente Jair Bolsonaro orientou que os quartéis celebrem a "data histórica". O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, informou que, embora a comemoração tenha sido incluída na agenda das Forças Armadas, a participação do presidente não está confirmada.

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O porta-voz ainda afirmou que o presidente não considera a data como um golpe militar, mas sim uma ação para "recuperar e recolocar o nosso País no rumo". Ele confirmou também que não há previsão de qualquer evento no Palácio do Planalto.

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