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Governo Bolsonaro é avaliado como ótimo ou bom por 38,9%; aprovação do presidente atinge 57,5%

Pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira, 26, revela a expectativa da população sobre o atual governo
17:29 | Fev. 26, 2019
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A forma de governar do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é avaliada como ótimo ou bom para 38,9% dos entrevistados, de acordo com o resultado da 143° Pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira, 26, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Essa é a primeira consulta popular realizada antes de completar três meses de mandato do atual governante federal.

Na opinião dos entrevistados, 29% consideram regular, 19% avaliam negativamente e 13,1% não opinaram. Pesquisa também mediu o desempenho individual e a aprovação do presidente atinge 57,5% contra 28,2% de desaprovação. 14,3% não souberam responder.

O resultado da pesquisa mostra a opinião dos entrevistados sobre alguns principais desafios do governo, como por exemplo, quais áreas devem ser prioridade, o que acham da reforma da previdência e se a participação dos filhos de Bolsonaro influencia em suas decisões.

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Expectativa (para os próximos 6 meses)

                        Emprego     Saúde     Educação    Segurança Pública

Vai melhorar      51,3%         41,7%      47,2%           53,3%

Vai piorar          17,2%         19,2%       15,6%          17,5%

Vai ficar igual    28,7%           36%         34,8%          26,3%

Renda Mensal

Vai aumentar: 33,8%; Vai diminuir: 9,6%; Vai ficar igual: 51,2%.

Política

82,7% afirmam que votaram para presidente na última eleição. Desses, 70,4% estão satisfeitos com o voto e 15,9% estão muito satisfeitos. Já 7,6% consideram arrependidos.

Para 55,4%, o governo de Bolsonaro está sendo melhor que o de Michel Temer (MDB), 24,3% consideram igual e 8,7% como pior.

Na comparação com o governo de Dilma Rousseff, 55,9% acham que Bolsonaro está sendo melhor, 19,4% avaliam como pior e 14,5% consideram como igual.

Ao serem questionados se Jair Bolsonaro reúne as condições para a unificação dos brasileiros, 40,5% responderam sim, 21,6% afirmam que vai acirrar a separação política e 18,1% consideram não ocorrer nenhuma alteração.

Principais desafios do governo atual

Saúde: 42,3%

Segurança: 34,3%

Educação: 31,6%

Corrupção: 29,2%

Emprego: 23,7%

Economia: 14,3%

Combate à pobreza: 13,3%

Meio Ambiente: 1,5%

Saneamento: 1,0%

Energia: 0,9%

Transporte: 0,8%

Aprovações e desaprovações gerais

Reestruturação dos ministérios e órgãos federais: 62,2% aprovam e 21,3% desaprovam.

Salário Mínimo em R$ 998: 29,5% aprovam e 66,9% desaprovam.

Decreto que flexibiliza a posse de armas: 42,9% aprovam e 52,6% desaprovam.

Reforma da previdência: 43,4% aprovam e 45,6% desaprovam.

Pacote anticrime: 62% aprovam e 18,8% desaprovam.

Em relação ao combate à corrupção, 48,3% avaliam que Bolsonaro está agindo conforme o esperado, quando comparado com as promessas de campanha. 21,6% consideram pior e 20,6% avaliam como melhor.

Relação do pai com os filhos durante o governo presidencial

58,3% dos entrevistados estão acompanhando ou ouviram falar do caso do ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno, que foi exonerado pelo presidente Bolsonaro no dia 18 de fevereiro. 54,5% dos pesquisados consideram que a demissão foi justa.

Também entre os entrevistados que sabem da exoneração, 73,3% consideram o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ) o principal influenciador na demissão de Gustavo Bebianno. 89,5% avaliam a necessidade de a população saber o motivo das demissões de ministros.

Para 56,8% dos entrevistados, os filhos do presidente Jair Bolsonaro – o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ); o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) – estão influenciando nas decisões do pai no governo.

Vice-presidente e instituições

A pesquisa mostra que 39,2% dos entrevistados confiam mais no presidente Jair Bolsonaro do que no seu vice Hamilton Mourão. Já 27,5% disseram não confiar em nenhum dos dois e 16,3% confiam igualmente em ambos. 6,6% informaram que não conhecem o vice-presidente e 6% confiam mais no vice do que no presidente.

Também foi feito um levantamento das instituições que os brasileiros mais confiam :

Igreja: 34,3%

Bombeiros: 19,7%

Forças Armadas: 16%

Justiça: 9,8%

Polícia: 4,1%

Imprensa: 3,7%

Governo: 2,4%

Congresso Nacional: 1%

Partidos políticos: 0,2%

Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões, entre os dias 21 a 23 de fevereiro de 2019. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.

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