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Mudanças na aposentadoria são aprovadas pela Assembleia Legislativa

Os deputados aprovaram três mensagens que regulamentam mudanças aprovadas em 2013. Textos aprovados com placar de 30 a 3 preveem a criação de duas fundações para gerir a aposentadoria
13:18 | Nov. 08, 2018
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Atualizada às 13h30min
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Mudanças na aposentadoria dos servidores públicos estaduais do Ceará aprovadas em 2013 entrarão em vigor agora. A Assembleia Legislativa aprovou, na tarde desta quinta-feira, 8, três mensagens que regulamentam as alterações e criam duas fundações para gerir a aposentadoria dos servidores do Estado. Em 2013, foi estabelecido que o direito à aposentadoria do funcionalismo público estadual estaria sujeito a um teto de até R$ 5.531,31. A mudança não foi aplicada na época, ganhando os servidores públicos até agora aposentadoria equivalente ao recebido como salário. Com a aprovação com placar de 29 a 3, o teto começa a valer para os trabalhadores que ingressarem no serviço público de agora em diante. Também é criado fundo público de Previdência complementar.

[SAIBAMAIS]Três mensagens relacionadas ao tema (números 8237, 8238 e 8239) estabelecem, respectivamente, a regulamentação dos mecanismos da previdência complementar dos servidores públicos civis e militares estaduais por meio do teto estabelecido; a criação da Fundação de Previdência Social do Ceará (Cearaprev), que atuará na gestão da aposentadoria até o teto; e a criação da Fundação de Previdência Complementar do Ceará (CE-Prevcom), que cuidará do fundo complementar para os que ganhariam, equivalentemente, mais que o teto. 
 
Os votos contrários foram dos deputados Capitão Wagner (Pros), Fernanda Pessoa (PSDB) e Renato Roseno (Psol). “Não é possível haver segurança depositando esperanças e capitais nessa previdência complementar”, argumentou Roseno, falando que a aprovação dos textos seria injusta para os servidores que precisariam da aposentadoria de agora em diante. De opinião divergente, o deputado Carlos Matos (PSDB) disse que a Reforma da Previdência é a “questão mais importante fiscal que tem para ser tratada”. “Era possível nós não fazermos a reforma, mas não é sensato. O déficit vem evoluindo”, completou.

Redação O POVO Online

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