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"Não sou obrigado a concordar com tudo", diz Capitão Wagner sobre apoio a Bolsonaro

O parlamentar diz que se colocou à disposição para ajudar na coordenação de campanha do presidenciável no Estado
20:53 | Out. 09, 2018
Autor O POVO
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Tipo Notícia
[VIDEO1] Durante o programa Live Política, veiculado no Facebook do O POVO Online, Capitão Wagner, deputado federal eleito com mais votos no Ceará, ressaltou seu apoio ao candidato Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno das eleições presidenciais. No entanto, o parlamentar afirmou discordar de alguns posicionamentos do militar da reserva.
 
[SAIBAMAIS] "Queria registrar que o apoio, mas não sou obrigado a concordar com tudo", disse o deputado referindo-se a algumas colocações de Bolsonaro. "Acredito que ele tem corrigido esse discurso. Evidências mostram que ele se arrepende da forma como tem se posicionado", completou.
 
De acordo com o parlamentar, hoje o Partido Republicano da Ordem Social (Pros) e o Partido Social Liberal (PSL) se colocam como a maior oposição ao Governo do Estado. Impulsionado por seu candidato à presidência, o PSL formou grande bancada nas eleições deste ano, ocupando a segunda maior na Câmara com 52 deputados.
 
Capitão Wagner diz que se colocou à disposição para ajudar na coordenação de campanha de Jair no Estado. "Podemos fazer com que o Ceará dê um resultado melhor para o Bolsonaro". Além disso, ele diz que fornecerá apoio ao presidenciável em tudo que for para benefício dos brasileiros e, caso seja necessário, fará oposição se discordar do que for proposto.
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Concordando com pautas defendidas pelo presidenciável do PSL, Wagner disse ser contra a descriminalização do aborto e drogas. No entanto, em relação ao porte de armas para a população, ele faz alerta: "Não podemos sair entregando para todo mundo, porém, temos que flexibilizar. Queremos que o cidadão tenha arma à sua disposição". Ele diz que é necessário “treinamento” e “capacidade psicológica” para obter o porte de armas.
 
Controladoria Geral de Disciplina
 
O deputado estadual Capitão Wagner afirmou ser contra a existência da Controladoria Geral de Disciplina (CGD) dos órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário. Ele diz que a controladoria "atrapalha" o serviço policial.
 
"A CGD, infelizmente, age com inversão de valores", disse o parlamentar, acrescentando que o controle em qualquer órgão é necessário, mas no caso da força policial, já existe a Corregedoria e o Ministério Público (MP).
 
Segundo Capitão Wagner, a CGD "sempre coloca o policial como culpado até que se prove o contrário". Ele ressalta que a legislação do País discorda desse pensamento, pois afirma que a pessoa é inocente até que se prove algum crime.

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