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Ciro defende voto por democracia e contra intolerância, mas não declara apoio e faz mistério

O candidato afirmou que não pode dizer agora porque não assumiu um lado no segundo turno. "Porque se eu não posso ajudar, atrapalhar é que eu não quero". Disse ainda: "Ninguém está obrigado a votar contra convicções e ideologias"
15:32 | Out. 27, 2018
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Tipo Notícia
O candidato do PDT a presidente, Ciro Gomes, fez transmissão ao vivo pelo Facebook nesta tarde, mas novamente não declarou apoio neste segundo turno. Ele, contudo, fez sinalização em prol da democracia, contra a intolerância e pelo pluralismo, mas sem citar candidaturas.
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"Quero que Deus abençoe esta grande nação para que todo mundo possa caminhar amanhã para votar. Votar compreendendo a necessidade de votar com  a democracia, votar contra a intolerância, votar pelo pluralismo". Ele afimou ainda: "Mas ninguém está obrigado a votar contra convicções e ideologias".
 
[SAIBAMAIS]Sobre a razão de não declarar voto em um dos lados, ele fez mistério: "Claro que todo mundo preferia que eu, com meu estilo, tomasse um lado e participasse da campanha. Não quero fazer isso por uma razão muito prática que eu não quero dizer agora. Porque se eu não posso ajudar, atrapalhar é que eu não quero".

Sobre o tom mistérioso sobre a postura, ele acrescenta: "Tô cumprindo a obrigação que minha consciência me indica. Minha consciência me aponta um caminho em que a população brasileira possa ter uma referência para enfrentar os  dias terríveis que, eu imagino, estão se aproximando". 
  
Ele agradeceu "muito sensibilizado às manifestações de apoio, estimulo, carinho". Disse estar "energizado e, inteiro", "apesar de minha muito grave preocupação com nosso País, nosso futuro". Ciro disse ainda que "não é queixando nem se lamentando que vamos resolver isso".
 
Ele defende ainda, a postura a ser adotada após a eleição. "O que a gente precisa, a partir de segunda-feira, é que a gente construa um grande movimento. Que, de um lado, proteja a democracia brasileira. Do outro lado, proteja nossa sociedade mais pobre dos avanços contra os direitos. Que se proteja os interesses nacionais contra a entrega e a cobiça estrangeira. Tudo isso está armado nesse debate".
 
Por fim, ele afirma: "Nada de medo. Não será com medo que nós vamos enfrentar o que quer que venha por aí e vocês sabem que eu estarei na linha de frente com todos vocês".  
 
Assista aqui à transmissão: 
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Redação O POVO Online 
 

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