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Campanha de Haddad mostra depoimentos de pessoas que sofreram tortura durante a ditadura

O vídeo critica Jair Bolsonaro, que já fez declarações a favor da tortura e homenageou um dos maiores torturadores da ditadura em discurso na Câmara
10:32 | Out. 17, 2018
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Tipo Notícia
[FOTO1]A pouco mais de uma semana do segundo turno das eleições, o candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) decidiu utilizar na propaganda eleitoral depoimentos de pessoas que sofreram tortura durante a ditadura militar para sensibilizar o eleitorado e atacar o adversário, Jair Bolsonaro (PSL). Vídeo foi exibido durante seu programa eleitoral na TV na noite da última terça-feira, 16.
 
[SAIBAMAIS]Bolsonaro já defendeu a tortura e chegou até a homenagear o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra em discurso na Câmara em 2016, quando era votado o impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Ustra foi um dos torturadores mais temidos da época da ditadura.
 
O vídeo começa citando Steve Bannon, que foi assistente na campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como um aliado da campanha de Bolsonaro. Ele já foi acusado de manipular regimes democráticos por meio de notícias falsas, as chamadas fake news. Na sequência, são utilizados vídeos de declarações polêmicas de Jair Bolsonaro incitando a violência ou apoiando a tortura. O vídeo também exibe cenas de tortura que são parte do filme Batismo de Sangue, de 2007.
 
[VIDEO1]Então, a tortura feita por militares durante a ditadura é descrita por quem sofreu. “Eles colocam muitos fios elétricos descascados dentro da vagina, colocam dentro do ânus. Você grita de dor”, lembra Amelinha Teles, militante que foi presa e torturada nas dependências do DOI-CODI.
 
A campanha também cita casos de violência, agressões e até mesmo o assassinato do mestre Môa do Katendê. Todos casos cometidos por apoiadores declarados do candidato Jair Bolsonaro. No fim, a campanha estampa: “Bolsonaro, quem conhece a verdade não vota nele”.
 
Redação O POVO Online 

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