Relator do caso, ministro Marco Aurélio rejeita pedido de denúncia de racismo contra Bolsonaro
Para ele, as afirmações do candidato à Presidência sobre quilombolas foram "infelizes", mas não configuram o crime
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O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) foi denunciado pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em abril por cometer o crime de racismo em relação a quilombolas. Nesta terça-feira, o colegado do Supremo Tribunal Federal (STF) decide se o candidato vira réu na denúncia. Primeiro a votar, o relator do caso, ministro Marco Aurélio Mello, votou pela rejeição da denúncia.
Marco Aurélio Mello considera que as afirmações do candidato à presidente foram "infelizes", porém não configuram crime. O ministro do STF considerou que Bolsonaro realizou apenas "crítica", estando assim protegido pela imunidade parlamentar como deputado federal.
O político já responde a outros dois processos por ter sido acusado de incitar estupro, em caso envolvendo a deputada Maria do Rosário (PT-RS).
Redação O POVO Online
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