PSDB e Pros se movimentam em busca de vice para Theophilo
Definida a chapa que disputará o Senado Federal, com Mayra Pinheiro (PSDB) e Eduardo Girão (Pros) confirmados, o grupo liderado pelo senador tucano Tasso Jereissati ainda busca nome para vice-governador do Ceará. Na tarde desta sexta-feira, 27, Mayra disse que o nome do cardiologista Carlos Roberto Martins (PSDB) - o doutor Cabeto - era ventilado nos bastidores da oposição como postulante.
Contudo, Cabeto está impossibilitado de entrar na disputa. Assessoria de comunicação do PSDB informou que o médico mantém vínculo com a Universidade Federal do Ceará (UFC) - ele precisaria ter se desincompatibilizado até o último dia 7. O POVO Online entrou em contato com doutor Cabeto. Ele disse estar em consulta médica no momento da ligação. Afirmou que retornaria, mas não ligou até o fechamento desta matéria.
O POVO apurou que o grupo que faz oposição ao governador Camilo Santana (PT) procura para a vaga de vice-governador alguém preferencialmente mulher, ligada à saúde, tema que, ao lado da segurança, terá destaque nesta campanha. Teria preferência para ocupar a vice-governadoria, também, alguém com "brilho próprio", para compensar o desconhecimento a respeito do general Guilherme Theophilo (PSDB), que encabeça a chapa majoritária.
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À reportagem, o deputado estadual Capitão Wagner (Pros) citou três nomes que sua legenda colocou à disposição para fechar a chapa majoritária: o psiquiatra Mourão Cavalcante, o ex-vereador Ciro Albuquerque e o professor Alexandre Damasceno.
Wagner confirma que há, no grupo, a intenção de definir um vice com perfil associado à saúde, já que general Theophilo tem imagem ligada à segurança. Ele estimou que a questão será fechada de sábado, 28, para domingo, 29. Wagner disse que um nome que também interessa à chapa é o de um empresário do centro-sul do Ceará. Contudo, o presidente estadual do Pros não revelou quem seria.
O deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB) disse que é necessário ver que tipo de acordo melhor contribui para tempo de televisão. Conforme Matos, outros partidos pleiteiam a vaga de vice do general, além do Pros. Ele admitiu que ainda há mais de um nome sendo cogitado.
No entanto, o deputado federal não quis citar nomes, alegando que o grupo ainda está "analisando as suas empresas e famílias". "Não é conveniente a gente citar", acrescentou.