Diálogo entre PT e Pros incomoda Capitão Wagner, que garante seguir livre para apoiar Bolsonaro
Wagner diz que eventual aliança não o impedirá de fazer companhia a Theóphilo e Bolsonaro em palanques no CearáO Partido dos Trabalhadores busca fechar primeira aliança em torno da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a coluna Painel, da Folha de São Paulo, as conversas entre as siglas estariam em estágio avançado.
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Em entrevista ao O POVO Online, o deputado estadual e presidente local da legenda, Capitão Wagner, (Pros-CE), afirmou que a possibilidade de união o incomoda. Ele diz, entretanto, que permanece livre para apoiar o pré-candidato ao Governo do Estado, Guilherme Theophilo (PSDB-CE) e o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL-RJ).
Segundo Wagner, a executiva nacional da sigla conversa com outras pré-candidaturas, como DEM, do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, e MDB, do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles. "Não haverá cobranças. Estou tranquilo porque o fechamento (com o PT) não se deu", afirmou.
Alguns diretórios estaduais do partido, diz Wagner, se movem em contraponto à aliança. Pelo menos Piauí, Ceará, Espírito Santo e Paraná fariam oposição à possibilidade de união com o PT.
O deputado estadual diz que desde o princípio, quando se filiou ao Pros, recebeu completa liberdade para, além de apoios, ser oposição ao PT e ao PDT, o que não mudaria com eventual união do Pros com o PT.
A reportagem tentou contato com o presidente nacional do Pros, Euripedes Júnior, durante a tarde desta segunda-feira. A assessoria de comunicação do político informou que ele está viajando, o que dificulta o contato.