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Deputada cearense se desculpa por declaração sobre Marielle Franco

Ela havia publicado vídeo no qual afirma que Marielle não deve ser transformada em ícone por ser "mais uma vítima" e ainda afirmou que a vereadora "se meteu em causas muito polêmicas e sabia onde poderia chegar"
16:10 | Mar. 26, 2018
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[FOTO1]A deputada federal Gorete Pereira, presidente do PR no Ceará, desculpou-se pelas declarações na semana passada sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol).
 
 
Ela havia publicado vídeo no qual afirma que Marielle não deve ser transformada em ícone por ser "mais uma vítima" e ainda afirmou que a vereadora "se meteu em causas muito polêmicas e sabia onde poderia chegar". Assista:

 
[VIDEO1]

 


 
[SAIBAMAIS]Na nota, a parlamentar afirma que "algumas palavras não foram ditas da melhor forma e geraram interpretações que são completamente opostas ao que penso e defendo". Ela afirma que denunciou o assassinato de Marielle em sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher, em Nova York. E elenca trajetória de trabalho em defesa da situação da mulher.


 
"Sou uma mulher de trabalho e pequei com as palavras, mas nunca com as ações".


 
Confira a íntegra da nota da deputada:
 
 
Deputada Gorete Pereira pede desculpas por declarações sobre sobre assassinato de Marielle Franco


 
A presidente estadual do PR, deputada federal Gorete Pereira pede desculpas por declarações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco. "Gostaria de pedi desculpas, pois algumas palavras não foram ditas da melhor forma e geraram interpretações que são completamente opostas ao que penso e defendo. Sou uma mulher de trabalho e pequei com as palavras, mas nunca com as ações". 


 
Na manhã seguinte ao homicídio da Marielle Franco, como Procuradora da Mulher, Gorete denunciou o caso na 62ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher, em Nova York. Juntamente com a secretária Fátima Pelaes, fizeram um minuto de silêncio e um pedido de apuração do caso no menor prazo possível


 
Gorete tem pautada sua atuação política na defesa por todas as mulheres. Como parlamentar apresentou projeto de lei para a criação obrigatória de delegacias da mulher em municípios com mais de 60 mil habitantes; articulou com a bancada do Senado e da Câmara dos Deputados aprovação de projetos que incluem agravantes na lei de feminicídio quando são feitas imagens do crime ou quando a vítima tiver um quadro de doença degenerativa, e do projeto de lei 5452/16, que aumenta a pena para o crime de estupro coletivo. O agravante do crime de um quarto da pena passou para dois terços.  


 
Além da criação do Comitê que estuda denúncias de assédio moral e sexual, lutou pela Casa da Mulher Brasileira no Ceará e tem trabalhado para sua inauguração no próximo mês de abril.


 
Em 2016, articulou a criação da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, sendo eleita primeira presidente. Durante sua gestão foram aprovados 75 projetos de lei e assegurados recursos de R$ 100 milhões para o combate à violência contra a mulher. “Realizamos audiências públicas, seminário internacional, retomamos uma premiação para reconhecimento das mulheres, promovemos integração da pauta com alunos de universidade. Enfim, trabalhamos muito em poucos meses e com pautas ricas como:  Primeira Infância, Crimes Cibernéticos, Violência contra a Mulher, Saúde da Mulher entre outros”, ressalta a deputada e presidente estadual do PR.
 
Redação O POVO Online 

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