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Aécio diz que acusações sobre aumento de patrimônio são falsas e absurdas

A reação do tucano vem após matéria publicada nessa terça-feira, 13, sugerindo que seu patrimônio teria saltado de R$ 2,5 milhões em 2015 para R$ 8 milhões em 2016
22:43 | Mar. 14, 2018
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O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) se defendeu do que foi considerado como aumento de patrimônio pela publicação da Folha de S. Paulo. Segundo o parlamentar em nota enviada ao jornal, seu patrimônio não aumentou após as eleições de 2014, na qual perdeu para a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

 

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A reação do tucano vem após matéria publicada nessa terça-feira, 13, sugerindo que seu patrimônio teria saltado de R$ 2,5 milhões em 2015 para R$ 8 milhões em 2016. Isso teria acontecido após operação financeira entre ele e sua irmã, Andrea Neves, envolvendo cotas que o senador detinha em uma rádio, a Arco íris. 

 

Conforme a nota, a informação é "falsa e absurda". A equipe do político diz não saber porque o jornal paulista escolheu este período - pós-eleições -, uma vez que não houve qualquer aquisição de bens por parte do senador. A questão, segundo a nota, é que a Folha confundiu crescimento patrimonial com valorização de um patrimônio pré-existente. Portanto, "para afirmar que o patrimônio triplicou, misturou valores históricos de bens e valores atuais de venda de um ativo", diz.

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Ainda conforme o documento, ao fazer referência de que o valor declarado antes de 2016 era menos, a matéria omitiu que isto é exatamente o que a legislação prevê. "Os bens são declarados pelo valor pelo qual são adquiridos e apenas quando são vendidos os novos valores são registrados. Foi isso exatamente o que foi feito".

 

A equipe do senador disse que está à disposição das autoridades e considerou lamentável que os dados dele tenham sido vazados ilegalmente e interpretados de modo incorreto.

 

Confira nota na íntegra:

 

"Em matéria publicada nesta terça-feira, a Folha de S.Paulo vincula as eleições de 2014 ao que seria um salto no patrimônio do senador Aécio Neves.

 

A informação é falsa e absurda. Não se sabe por que o jornal escolheu essa data, uma vez que não houve, a partir de 2014, a aquisição de qualquer bem pelo Senador. Portanto, ao contrário do que sugere a matéria, não houve aumento no seu patrimônio.

 

A Folha confundiu crescimento patrimonial com valorização de um patrimônio pré-existente. Para afirmar que o patrimônio triplicou, misturou valores históricos de bens e valores atuais de venda de um ativo.

 

Ao fazer referência de que o valor declarado antes de 2016 “era menor”, a matéria simplesmente omite que é exatamente isso o que determina a legislação. Os bens são declarados pelo valor pelo qual são adquiridos e apenas quando são vendidos os novos valores são registrados. Foi isso exatamente o que foi feito.

  

Por exemplo, se alguém comprou um apartamento por 100 mil reais e o vendeu hoje por um milhão, não se pode dizer que o patrimônio dessa pessoa cresceu 1000%. O patrimônio é o mesmo, o que houve foi apenas a sua valorização. Importante ressaltar que parte do valor advindo da venda das quotas será recebido no futuro, sendo, portanto, crédito a receber.

 

É grave e condenável a tentativa de lançar suspeitas sobre uma operação comercial legítima declarada à Receita Federal, e que teve os impostos devidamente recolhidos.

 

Os sigilos fiscais do senador sempre estiveram à disposição das autoridades e é lamentável que tenham sido vazados ilegalmente e seus dados interpretados de forma tão incorreta.”

 

Redação O POVO Online 

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