Heitor declara apoio a Capitão Wagner na disputa pelo Governo do Ceará
À reportagem do O POVO Online, Wagner comentou que o apoio o deixa muito envaidecido por tudo o que representa Férrer para a políticaO deputado estadual Heitor Férrer, líder do Partido Socialista Brasileiro (PSB) na Assembleia Legislativa, afirmou nesta quarta-feira que apoiará o também parlamentar, Capitão Wagner (PR), ao Governo do Estado como candidato da oposição. A declaração foi dada durante sessão ordinária da Casa.
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Em seu argumento, Férrer afirmou que as crises existem para que sejam apresentadas soluções. Segundo ele, diante do atual contexto de segurança pública no estado, a solução é a candidatura de Capitão Wagner ao Palácio da Abolição. "Esse já é um porto seguro que nós da oposição temos, porque este vai ser o objetivo principal", disse o peessebista, que chegou a garantir apoio a Wagner caso ele chegasse ao 2º turno na disputa pela Prefeitura de Fortaleza, em 2016, mas depois recuou.
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Conforme o político, a candidatura do parlamentar desestabiliza os planos de reeleição do governador Camilo Santana (PT). A gestão petista foi classificada como fraca por Heitor, uma vez que, segundo sua avaliação, "não enfrentou a crise de violência no Estado do Ceará e já admitiu que tudo fez e que não logrou êxito em nenhuma das suas políticas públicas".
Wagner, neste ano, já havia desistido de disputar o Governo. O plano do político passou a ser a conquista de uma vaga na Câmara Federal. Um dos problemas para a candidatura residia no fato de o senador Tasso Jereissati (PSDB) querer o apoio de Wagner ao pré-candidato tucano, Geraldo Alckmin. Ele, entretanto, não era simpático à ideia. Inclusive, já apareceu em vídeo com o pré-candidato Jair Bolsonaro (PSC-RJ) chamando-o de "meu presidente".
À reportagem do O POVO Online, Wagner comentou que o apoio o deixa muito envaidecido por tudo o que representa Férrer para a política. Ele diz ter certeza de que o colega pode contribuir muito com sua candidatura.
Sobre comentários de que sua candidatura representaria oportunismo, uma vez que seria retomada após duas chacinas no estado, no bairro Cajazeira e em Itapajé, ele diz que oportunismo seria se candidatar a um cargo onde o resultado positivo viria com muito mais facilidade, caso da Câmara Federal. "Na verdade, se registrarmos todo o ano de 2017 e 2018, nada mudou. As duas chacinas geraram repercussão internacional e líderes do PCC sendo mortos por outras facções, mostram o quanto o estado está deficitário na segurança pública".
Para ele, uma eleição com muitos candidatos, a exemplo do que ocorreu em 2016, é benéfica para os eleitores. "O debate é saudável não só para a democracia, mas para a população, que ganha com tudo isso". Ele menciona que ideias suas, da ex-prefeita Luiziane Lins (PT) e de outros candidatos à Prefeitura estão sendo colocadas em prática na atual gestão.
A reportagem do O POVO Online tentou entrar em contato com Férrer para repercutir sua declaração. As ligações não foram atendidas.
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