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Nova ministra do Trabalho foi condenada a pagar R$ 60 mil por dívida trabalhista

Cristiane Brasil já respondeu a dois processos judiciais por não assinar a carteira de trabalho de dois motoristas e exigir jornada de trabalho de 15 horas
21:40 | Jan. 04, 2018
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[FOTO1]A nova ministra do Trabalho, Cristiane Brasil (PTB), foi condenada em 2016 a pagar indenização de R$ 60,4 mil por violar leis trabalhistas na contratação de um motorista particular, segundo decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1), que foi confirmada em segunda instância.  Nos autos, o juiz Pedro Figueiredo Waib afirma que o ex-funcionário não tinha carteira assinada pela empregadora e que cumpria carga horária de cerca de 15 horas por dia. As informações são G1.


[SAIBAMAIS]Cristiane Brasil, no entanto, nega, no processo, a ilegalidade e afirma que o motorista "exercia tão somente trabalho eventual" e que "não era e nem num foi seu empregado".

 

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Entretanto, o motorista Fernando Fernandes disse em seu depoimento que trabalhou entre os anos de 2012 e 2014 para a ministra e seus filhos, das 6 horas às 22 horas, com folga apenas aos domingos. O pagamento era feito de forma fracionada, uma parte em espécie e outro através de depósito bancário.

A ministra não chegou a comprovar o pagamento integral do funcionário enquanto o processo corria até outubro do ano passado. Como o caso já foi julgado, a parlamentar ainda pode recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) apenas sobre o valor da indenização, que ainda poderá ser alterado. Conforme apuração do G1, o nome de Cristiane Brasil não consta no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas do Tribunal Superior do Trabalho.

Este não foi o primeiro caso de dívida trabalhista envolvendo a ministra. Em 2017, ela aceitou um acordo com o motorista Leonardo Eugêncio de Almeida Moreira, em que previa o pagamento de R$ 14mil em parcelas de R$ 1mil e assinar a carteira de trabalho.

 

Redação O POVO Online

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