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Alckmin afirma que o atual PT é um "desastre completo"

Sobre sua derrota, Alckmin lembrou que em 2006, no primeiro turno, não teve uma diferença percentual grande em relação a Lula
17:10 | Nov. 20, 2017
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Principal nome do PSDB para a disputa presidencial do próximo ano, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira, 20, que "cada eleição é uma eleição", fazendo referência a sua derrota há 12 anos, quando Lula (PT) conquistou seu primeiro mandato. Em entrevista à Rádio Jornal, o tucano disse que "o PT, naquela época - 2006 - estava com tudo, hoje é um desastre completo". A informação é do Uol.

Alckmin ressaltou ainda os 13 milhões de desempregados que, na sua perspectiva, são decorrentes dos governos do Partido dos Trabalhadores.

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Ainda sobre sua derrota, Alckmin lembrou que em 2006, no primeiro turno, não teve uma diferença percentual grande em relação a Lula. O petista contabilizou 48,61% dos votos válidos, o equivalente a 46,66 milhões de votos. O governador teve 41,64% dos votos, número equivalente a 39,97 milhões de votos. No segundo turno, no entanto, Lula disparou, conseguindo passar dos 60% ou 58 milhões de votos.

A maior vitória do ex-presidente em 2006 foi no Nordeste, onde conseguiu 77,14% contra 22,86% de Alckmin. Para 2018, o tucano acredita em um resultado melhor na região, dizendo que vai percorrer o lugar.

Quando perguntado sobre as possibilidades de Lula não disputar devido aos processos que enfrenta na Operação Lava Jato, acumulando uma condenação e seis denúncias, ele afirmou que não tem motivos para querer que ele não dispute as eleições.

O tucano, que está atrás de Lula, do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e Marina Silva (Rede) nas pesquisas, diz que não leva em consideração os primeiros levantamentos. Ele lembra do correligionário Doria, que iniciou sua campanha com 5% das intenções e terminou vencendo as eleições no primeiro turno.

Entre Lula, à esquerda, e Bolsonaro, à direita, Alckmin se coloca no centro. Para o governador de São Paulo, não são tempos para radicalismos. "Precisamos de contrutores, chega de gladiadores", afirmou.

Agenda

Em Pernambuco desde o último domingo, 19, Alckmin tem tentado colocar seu nome nos créditos da Transposição do Rio São Francisco, defendendo também a sua revitalização. O tucano destacou que cedeu bombas da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) para que o eixo leste da obra fosse concretizado.

 

Redação O POVO Online

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