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Ciro Gomes ataca Bolsonaro, Dilma, Doria e Lula em programa de rádio

A sua participação teve mais de uma hora de duração. No início da entrevista, o presidenciável defendeu o fim da polarização entre os brasileiros para que os problemas possam ser superados
23:23 | Ago. 09, 2017
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O cearense Ciro Gomes, pré-candidato à Presidência da República, foi o entrevistado desta quarta-feira, 9, do programa Pânico, da rádio Jovem Pan, e não poupou críticas a três possíveis adversários nas eleições presidenciais de 2018: Jair Bolsonaro (PSC), João Doria (PSDB) e Lula (PT). O Ferreira Gomes também falou da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A sua participação teve mais de uma hora de duração.

No início da entrevista, o presidenciável defendeu o fim da polarização entre os brasileiros para que os problemas possam ser superados. “O Brasil não pode cair na esparrela de aceitar essa falsa divisão entre coxinha e mortadela. Tem que discutir o futuro. Se a gente for transformar o embate que nós temos hoje nesse ódio ou paixão ao redor do Lula, o Brasil não sai de onde está”, disse.

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Quando questionado pelos integrantes da bancada sobre a ovada recebida pelo prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) durante uma visita a Salvador na última segunda-feira, 7, Ciro disse que a atitude do manifestante não foi normal nem civilizada, mas aproveitou para criticar o paulista. “O Doria, na posição de prefeito de São Paulo, aperfeiçoa essa tragédia brasileira, porque é aquele político que não tem nada na cabeça e lê pesquisa com assessoria de marquetagem comercial. O que é que o marqueteiro está dizendo? Tá todo mundo p… com os políticos, então ele é um não-político. Todo mundo quer alguém que resolva os problemas, então ele é um gestor. E tá todo mundo zangadíssimo com a esculhambação que generalizou-se no PT, então ele é anti-PT, o anti-Lula e é grosseiro… Isso não resolve nada”, criticou.

Em uma brincadeira entre os integrantes do programa sobre a melhor escolha no caso de um segundo turno entre Lula e Bolsonaro, Ciro respondeu: “Eu tapo o nariz e voto no Lula”. Mesmo Ciro tenha reforçado na entrevista que respeita e tem uma boa relação com Jair Bolsonaro, ele diz considerar o deputado um personagem que, na opinião dele, está “prestando um bom serviço” para o país neste momento. “Ele está destruindo a fraude que o PSDB representa. Tirou todo esse eleitorado de direita, mais reativo, xenófobo, racista, elitista etc. que existe no país e que votava escondido no armário no PSDB. Então, o prejuízo que ele está causando ao PSDB é mortal, ele é um problema do PSDB.”

O Impeachment de Dilma

Ainda na entrevista, Gomes afirmou ter considerado o processo de impeachment um golpe, mas que não quer dizer que aprovasse o governo da petista. “Falar mal do governo da Dilma é uma coisa quase covarde, porque é um governo desastrado. Corrupta ela não é, tanto que nem sequer foi acusada”, disse. “Foi golpe porque governo corrupto você tem que provar funcionalmente o crime de responsabilidade dolosamente cometido pelo titular. E não aconteceu. Eu vou ser presidente do Brasil e ninguém vai me derrubar por protocolos formais. A Dilma se deixou imolar porque não é do ramo.”

Redação O POVO Online

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