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Fiesp é depredada por manifestantes; instituição classifica ataque de "criminoso"

Fogos de artifícios, pedras e paus foram jogados. Os seguranças do local reagiram usando cassetetes
19:52 | Dez. 13, 2016
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Manifestantes ocuparam a Avenida Paulista na noite de hoje (13) para protestar contra a aprovação da PEC que limita o teto dos gastos públicos e pedir a saída do presidente Michel Temer. A marcha, que saiu da Praça do Ciclista, seguia pacífica pela Avenida Paulista, mas quando chegou em frente à sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), um grupo de manifestantes forçou os portões e conseguiu entrar no local, por volta de 19h50.



Depois de passar pelos portões, munidos de pedras e outros objetos, os manifestantes quebraram os vidros de entrada do prédio. Eles também soltaram rojões na fachada do edifício. A Polícia Militar observou de longe a ação, mas não interferiu. A Agência Brasil entrou em contato com a Fiesp para que a entidade comentasse o ato dos manifestantes, mas ainda não obteve resposta.

 

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Após o episódio, a manifestação seguiu em caminhada pela avenida no sentido Paraíso, de forma pacífica. O protesto foi encerrado no quarteirão seguinte da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, por volta das 20h30, quando começou a dispersão.

 



O ato foi organizado pela Frente Povo sem Medo e Frente Brasil Popular. Os manifestantes gritavam palavras de ordem e pediam a saída do presidente Temer. Eles carregavam faixas e cartazes com mensagens como "Fora Temer" e "Diretas Já".

Posicionamento da Fiesp

Em nota à imprensa, a Fiesp criticou o ataque contra o prédio da instituição e o classificou como criminoso e violento, "liderado por vândalos que portavam bandeiras do PT e da CUT". "Aos gritos de "Fora Temer", os vândalos dispararam dezenas de pedras e rojões contra o edifício, colocando em risco funcionários da FIESP, do Sesi e do Senai que saíam do local, além de frequentadores do Centro Cultural Fiesp, que recebe milhões de pessoas para exposições e espetáculos teatrais gratuitos", disse a Fiesp em comunicado oficial.


"A Fiesp lamenta profundamente o episódio. E lamenta ainda mais que uma minoria violenta ainda acredite que a depredação seja uma maneira razoável de manifestar posições política ou ideológicas. Vandalismo é crime. Nada mais do que isso", completou.

 

Agência Brasil

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