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WhatsApp de Calero vaza na web após jornal divulgar a íntegra do depoimento do ex-ministro

Número do celular foi parar em grupo do Facebook e membros fizeram questão de mandar mensagens para o ex-ministro
10:55 | Nov. 25, 2016
Autor O POVO
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[FOTO1] Marcelo Calero teve uma surpresa na noite desta quinta-feira, 24. O ex-ministro da Cultura teve o número de celular divulgado pelo jornal “O Globo” na Internet, após publicação da íntegra de seu depoimento à Polícia Federal (PF), onde afirmou que o presidente Michel Temer o pressionou no caso Geddel. Com a informação, membros de um grupo do Facebook passaram a enviar diversas mensagens para o político no WhatsApp.

 

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O vazamento se deu quando o veículo de comunicação lançou a íntegra do documento sem apagar os dados pessoais de Calero, como CPF, carteira de identidade, endereço e o número de telefone. Quando as informações foram apagadas, já era tarde.

 

Thayná Sampaio, estudante de Publicidade, viu a matéria e teve a ideia de adicionar o número no WhatsApp. “Eu fiquei bem chocada que o número de um ministro tava jogado na internet e pensei que todo mundo podia ligar pra ele”, disse Sampaio que se impressionou ao descobrir a "beleza" do político. Ao ver que o contato estava registrado no aplicativo de mensagens instantâneas, compartilhou a “descoberta” no “LDRV is a Roanoke Nightmare” - grupo do Facebook voltado para assuntos de humor e cotidiano - e a novidade repercutiu entre os membros.

 

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Diversas mensagens começaram a ser enviadas para o suposto contato de Calero, que chegou até a ser adicionado a grupos. Mesmo com os elogios, pedidos de namoro e casamento, a pessoa por trás do contato saiu dos grupos e chegou a bloquear alguns dos novos fãs, inclusive Thayná.

 

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A jovem brinca que ficou “triste” já que sua mensagem era “carinhosa e fofa”, mas concorda o bloqueio foi “super normal e justo pois ele (Calero) devia estar recebendo muitas mensagens de desconhecidos”.

 

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Se era Calero ou não, os membros do LDRV só queriam mesmo ter um pouco da atenção do ex-ministro. Se conseguiram ou não, restou a esperança.

 

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Redação O POVO Online

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