A tucano, Temer reitera que não é candidato
AnÃbal tem vocalizado crÃticas dos tucanos à s concessões feitas pelo governo interino no ajuste fiscal. Recentemente, em discurso da tribuna do Senado, o senador Â? suplente do chanceler José Serra Â? defendeu que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, seja inflexÃvel e evite novas "bondades", como os reajustes aprovados no Congresso Â? com o aval do Planalto Â? para o Judiciário, o Tribunal de Contas e os Ministérios Públicos nos Estados, além das concessões feitas na renegociação das dÃvidas com os Estados.
Ao jornal O Estado de S. Paulo, Moreira Franco, secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), um dos mais próximos conselheiros de Temer, rebateu crÃticas dos tucanos a Meirelles. Segundo ele, não é "recomendável transformar o ministro da economia em vÃtima de manipulação eleitoral".
As declarações de AnÃbal causaram desconforto no governo, levando o Planalto e o próprio Temer a agir. Reservadamente, integrantes do PSDB desconfiam que a falta de austeridade fiscal, com as concessões, seja um indicativo de que Temer ou mesmo o ministro da Fazenda podem ser candidatos a presidente da República daqui a dois anos. Apesar das cobranças por um maior rigor fiscal, as bancadas tucanas na Câmara e no Senado respaldaram as "bondades" do governo.
Na conversa, conforme relatos, AnÃbal disse a Temer que há uma pressão de corporações por concessões em propostas que integram o ajuste fiscal, num momento em que o PaÃs conta com um grande contingente de desempregados. Temer reconheceu que o importante é somar forças para melhorar as contas e que tem todo o interesse em fazer uma boa gestão. A conversa não chegou a abordar a atuação de Meirelles na Fazenda. O encontro, segundo apurou a reportagem, se deu em clima de cordialidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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