Ex-moradora de comunidade removida pela Prefeitura será vice do Psol
Indicação da militante por direito à moradia será confirmada nesta terça-feira, 26. Ela disputará ao lado do vereador João Alfredo (Psol)![](https://www.opovo.com.br/noticiasimages/app/noticia_146418291334/2016/07/25/11251/RaquelLima1.jpg)
A militante pelo direito à moradia Raquel Lima (PCB) será confirmada nesta terça-feira, 26, candidata à vice na chapa de João Alfredo (Psol) à Prefeitura de Fortaleza. Ela é ex-moradora do Alto da Paz, comunidade de 340 famílias removida em polêmica ação de despejo da Guarda Municipal de Fortaleza em fevereiro de 2014.
“Na nossa proposta, Fortaleza não é para o capital imobiliário, para o capital da construção, das empreiteiras. Na nossa proposta, Fortaleza é para as pessoas, e Raquel Lima enquanto uma militante mulher, negra e removida pela ação truculenta da Guarda Municipal de Roberto Cláudio simboliza isso”, diz João Alfredo, pré-candidato à Prefeitura.
[SAIBAMAIS 2]Com 37 anos, Raquel já trabalhou como auxiliar de serviços gerais e diarista. “Falta muito para as pessoas, elas sentem na pele a falta de direitos. Nós estamos aqui para mostrar o que está se passando com essas pessoas e mostrar que isso pode mudar”, diz Raquel, que passou a militar por direitos de ex-moradores do Alto da Paz após a ação da Prefeitura.
Ela afirma que, até hoje, mais de 80 famílias despejadas da comunidade ainda estão sem situação definida junto à Prefeitura. “Nós de esquerda temos que ter bastante garra, levar as pautas para serem discutidas e mostrar que a saída da crise é pela esquerda”, diz.
“Na nossa proposta, Fortaleza não é para o capital imobiliário, para o capital da construção, das empreiteiras. Na nossa proposta, Fortaleza é para as pessoas, e Raquel Lima enquanto uma militante mulher, negra e removida pela ação truculenta da Guarda Municipal de Roberto Cláudio simboliza isso”, diz João Alfredo, pré-candidato à Prefeitura.
[SAIBAMAIS 2]Com 37 anos, Raquel já trabalhou como auxiliar de serviços gerais e diarista. “Falta muito para as pessoas, elas sentem na pele a falta de direitos. Nós estamos aqui para mostrar o que está se passando com essas pessoas e mostrar que isso pode mudar”, diz Raquel, que passou a militar por direitos de ex-moradores do Alto da Paz após a ação da Prefeitura.
Ela afirma que, até hoje, mais de 80 famílias despejadas da comunidade ainda estão sem situação definida junto à Prefeitura. “Nós de esquerda temos que ter bastante garra, levar as pautas para serem discutidas e mostrar que a saída da crise é pela esquerda”, diz.
Redação O POVO Online
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