Ex-diretor da Eletrobras é suspeito de receber propinas, diz procurador
Segundo o procurador da República Lauro Coelho Jr., as investigações ainda não chegaram a uma conclusão sobre qual a função do ex-diretor ex-diretor da Eletrobras Valter Cardeal no esquema
Segundo o procurador da República Lauro Coelho Jr., as investigações ainda não chegaram a uma conclusão sobre qual a função de Cardeal no esquema, mas ele estaria envolvido no pedido e no pagamento de propinas, tanto para os funcionários da Eletronuclear que recebiam recursos indevidos quanto para o "núcleo político".
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AssineNenhum dos alvos da operação tem prerrogativa de foro, segundo Coelho Jr. O procurador evitou responder se as investigações da Pripyat colheram alguma informação sobre pessoas com foro privilegiado, mas frisou que as apurações sobre o envolvimento de políticos no esquema de propinas da Eletronuclear, descoberto pela 16ª fase da Operação Lava Jato, denominada Radioatividade, foram transferidas para a Procuradoria Geral da República, em Brasília.
Cardeal foi conduzido coercitivamente para depor em Porto Alegre. Em abril, o jornal O Estado de S. Paulo havia revelado que a delação premiada dos executivos da Andrade Gutierrez, principal empreiteira evolvida no esquema das obras de Angra 3, detalharia o papel de Cardeal.
Funcionário da companhia de eletricidade do Rio Grande do Sul desde a década de 1970, Cardeal teria sido levado ao governo federal por Dilma, quando a presidente, agora afastada, assumiu o Ministério de Minas e Energia.
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