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RC culpa gestões passadas por desabamento em escola recém reformada

Segundo RC, a queda da estrutura, reinaugurada em março após uma reforma, ocorreu pela "falta de manutenção histórica" das escolas municipais. Ronivaldo Maia (PT) rebate: "O problema estava lá. Não vai reformar porque foi patrimonializado pelo governo anterior?"
16:55 | Jun. 16, 2016
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Atualizada às 18 horas.

 

O prefeito Roberto Cláudio (PDT) minimizou nesta quinta-feira, 16, responsabilidade de sua gestão pelo desabamento do telhado do pátio da Escola Municipal Santa Terezinha, no Parque II Irmãos. Segundo RC, a queda da estrutura, reinaugurada em março após uma reforma da Prefeitura, ocorreu pela “falta de manutenção histórica” das escolas municipais.

“Nós temos um parque escolar que por muitos anos não passou por manutenção, acumulou desgastes, muitos problemas estruturais”, diz. Ele destaca que a gestão tem hoje ações de reformas em 50 escolas do município. “Temos que fazer isso, até pela falta de manutenção permanente. Nós tivemos aí gestões que deixaram dez, quinze anos sem manter”, diz RC.

RC concedeu entrevista ao Blog do Eliomar, após entrevista no programa "O POVO no Rádio", da Rádio O POVO/CBN. Confira:
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O prefeito diz ter aberto investigação interna para apurar causas do acidente na Escola Municipal Santa Terezinha. Reinaugurada em março após seis meses de reforma, a escola teve o desabamento do telhado de um pátio na última terça-feira, 14, que deixou cinco crianças feridas. Acidente ocorreu durante a recreação, quando três alunas amarraram cordas em colunas da estrutura para brincar.

[SAIBAMAIS 2]Críticas na Câmara

Após o acidente, vereadores da oposição questionaram qualidade da reforma na Câmara. Ex-líder do governo Luizianne Lins (PT) na Casa, Ronivaldo Maia (PT) tem acusado o prefeito de “forjar” inaugurações para “enganar a população”, além de entregar obras de baixa qualidade.

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“A competência de identificar os problemas e reformar é dele. Não do governo passado. Ele é prefeito há mais de três anos. De acordo com o engenheiro do Crea, era possível identificar a olho nu que o material das duas colunas estava saturado. E porque não foi reforçada a estrutura? O problema estava lá. Não vai reformar porque foi patrimonializado pelo governo anterior? A obra de recuperação do piso passou ao lado. As colunas foram pintadas! Mas tinta não segura peso”, rebateu Ronivaldo Maia, que esteve na escola após o acidente.

 

O prefeito minimizou as críticas. O que nós reformamos foi um pedaço da escola, não ela inteira. A gente às vezes reforma um banheiro, troca um telhado, mas tem que manter uma estrutura que é muito antiga, vem de manutenção histórica muito precária”, afirma.

 

O POVO Online tentou entrar em contato com a ex-prefeita Luizianne Lins (PT), por meio de sua assessoria de imprensa, para comentar o caso. Não houve retorno até o presente momento.

Redação O POVO Online

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