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Gravações não vão interferir na Comissão do Impeachment, diz Lira

A comissão se reúne nesta manhã para votar o plano de trabalho da segunda fase do impeachment proposto pelo relator Antonio Anastasia (PSDB-MG)
11:40 | Mai. 25, 2016
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Gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado não irão interferir no andamento da comissão especial que analisa processo de impeachment no Senado, afirma o presidente Raimundo Lira (PMDB-PB). Reunião da comissão nessa quarta-feira, 25, definirá plano de trabalho.

"Isso não vai interferir nos trabalhos da comissão porque o processo jurídico-político está perfeito. Tudo que foi feito atende à Constituição. É um processo que caminha sozinho", afirmou o senador.

Aliados de Dilma Rousseff (PT) têm argumentado que declarações vazadas nos áudios, sobretudo as do senador Romero Jucá (PMDB-RR), comprovam que saída da presidente é fruto de "golpe". Lira adite que tema pode aparecer nos discursos, mas garantiu que não terá interferência direta.

A comissão se reúne nesta manhã para votar o plano de trabalho do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG). Prazos fazem parte de segunda fase do processo, que pode afastar definitivamente Dilma da presidência.

Segundo etapa

Com a admissibilidade do processo aprovada no último dia 12, tem início agora a fase de pronúncia. Nessa etapa, os trabalhos concentram-se na comissão, com a produção de provas, audiência de testemunhas, diligências e debates entre a acusação e a defesa. A Comissão Especial do Impeachment continua a ser presidida pelo senador Raimundo Lira (PMDB-PB), mas caberá ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, coordenar as atividades.

Ao assumir essa função, também em 12 de maio, Lewandowski afirmou que os juízes são os senadores e que ele atuará como um órgão recursal. O presidente do STF disse ainda que os procedimentos a serem seguidos são baseados no processo de impeachment do presidente Fernando Collor, em 1992.

Redação O POVO Online com Agência Senado

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