PSDB discutirá em maio apoio a eventual governo Temer
Para elaborar a carta, Aécio está conversando com diversos segmentos do PSDB. Ele já se reuniu com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com a bancada do partido no Senado e, na próxima terça, 26, fará uma reunião na Câmara.
O discurso dos tucanos é de que não aceitarão negociações de cargos como partido, caso a gestão Temer se concretize, e sim de forma individual. O objetivo é não se atrelar diretamente ao governo do PMDB. Aécio considera a possibilidade do senador José Serra (SP) virar ministro da Fazenda.
"O governo Michel será o governo do PMDB. E outras forças políticas, como a nossa, têm responsabilidade para com o País, o ajudaremos", declarou Aécio. "O partido, do ponto de vista orgânico, não vai iniciar um processo de subordinação do ministério Temer à lógica dos apoios parlamentares", continuou.
Embora comemorem o avanço da ofensiva contra o mandato da presidente Dilma, os tucanos estão adotando cautela nos discursos para se afastarem dos ataques do Palácio do Planalto contra Temer e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
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