Legislativo não é mero puxadinho do Poder Executivo, diz relator
De acordo com o relator, que chegou a ser interrompido por gritos favoráveis e contrários a Dilma, seu relatório não foi escolha aleatória sem base legal, mas sim com base em fatos graves. "54 milhões de votos não autorizam o descumprimento da constituição", disse. "Democracia é muito mais que eleição popular, não se pode tudo porque foi eleito". Ele disse que defenderia seu relatório com tranquilidade e criticou a base aliada, afirmando que não se pode ganhar votação no grito.
Em defesa da legalidade de seu relatório, Arantes disse que processo foi transparente e que também houve diálogo com o Supremo Tribunal Federal (STF). Arantes afirmou que impeachment não é golpe e defendeu independência institucional do Congresso. "Legislativo não é mero puxadinho do Poder Executivo", disse. Ele ressaltou que a fase atual é de admissibilidade do processo, cabendo ao Senado concluir o julgamento.
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