Juristas discursam em ato pró-impeachment no Largo São Francisco
"Os deputados precisam escolher entre o bolso e a honra", afirmou Reale Jr., do parlatório do Largo São Francisco. O jurista ainda chamou o partido dos trabalhadores de "quadrilha" e puxou o coro de fora Dilma.
Em sua fala, Bicudo disse que "nunca viu tantos desmandos no Brasil". Para o jurista, "nenhum deputado ou senador tem o direito de ir contra o desejo popular, não tem o direito de mandar Dilma e o PT no poder".
O professor de direito, Marco de Lucca, fez um discurso que foi de Sérgio Moro a Olavo Bilac (com citações de Bakunin). Ele disse já ter chegado a "até a escrever poemas para o Lula", mas que agora quer vê-lo preso.
O tom dos discursos continuou forte, com a mestre de cerimônias puxando coros do tipo "Lula cachaceiro, devolve o meu dinheiro". Em seu discurso, o advogado Modesto Carvalhosa comparou os petistas a Joseph Goebbels (responsável pela propaganda nazista). "Eles querem passar uma ideia de que todos são ladrões. Não somos não! Os petistas é que são ladrões e quadrilheiros".
O presidente da OAB-SP, Marcos da Costa, também se pronunciou e disse que a grande maioria da classe é pelo impeachment.
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