Junto à classe artística brasileira, Lula participa de ato contra impeachment de Dilma
Segundo as estimativas da CUT, às 20h45min, cerca de 50 mil pessoas permaneceram ao ato pró-governo. A Polícia Militar não divulgou estimativa de público
Com discursos e shows da classe artística, aconteceu na noite desta terça-feira, 11, um ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Centro da cidade do Rio de Janeiro, que contou com a presença do ex-presidente Lula (PT).
A manifestação acontece no mesmo dia que a comissão especial do impeachment aprovou por 38 votos a 27, o parecer à abertura de impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT).
Segundo as estimativas da Central Única dos Trabalhadores (CUT), às 20h45min, cerca de 50 mil pessoas permaneceram ao ato pró-governo. A Polícia Militar não divulgou estimativa de público.
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Na ocasião, falaram os dramaturgos Aderbal Freire Filho e João das Neves, os juristas Juarez Tavarez e Luiz Moreira, o ator Gregório Duvivier, a indígena Sonia Guajajara, o cineasta Luiz Carlos Barreto, o escritor Leonardo Boff, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, e os músicos Chico Buarque, Beth Carvalho, Tico Santa Cruz, Flávio Renagado e Nelson Sargento.
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"Nós amamos essa energia toda. Estaremos juntos em defesa da democracia. Não vai ter golpe", disse Chico Buarque, que no início do ato afirmou que não falaria, por ter discursado no dia 31 de março. Porém, ao ouvir pessoas gritando “Chico, eu te amo” mudou de opinião. Outro que falou foi ator Wagner Moura, que não pôde comparecer. Ele falou ao vivo via conferência digital, exibida no telão.
"Não vai ter golpe de novo, reage, reage meu povo", cantou Beth Carvalho, ao fim dos discursos, a música de sua autoria. Antes, foi apresentado oficialmente um manifesto pela democracia, assinado por nomes como Chico Buarque, Leonardo Boff e os escritores Fernando Morais e Éric Nepomuceno.
Redação O POVO Online
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