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José Guimarães diz que ação contra Lula é um "espetáculo arbitrário"

12:08 | Mar. 04, 2016
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Atualizada às 14h32min

O líder do Governo na Câmara dos Deputados, José Nobre Guimarães (PT), publicou em seu Twitter que a ação da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), "é um espetáculo arbitrário e uma ameaça à ordem democrática".

“Sinaliza claramente que eles declararam guerra contra nós, nosso projeto, PT, presidente Lula e presidente Dilma”, afirmou o líder do governo na Câmara dos deputados, José Guimarães (PT), referindo-se à ação da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Para Guimarães, o acontecimento sinalizaria uma “democracia em risco”, com procuradores que estariam agindo “ao arrepio da lei” e o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF), instituições responsáveis pela investigação, de forma “arbitrária e violenta”.

O líder também afirmou que a ação não deveria ter acontecido, por ter sido “uma violência brutal” contra o ex-presidente, que nunca teria se recusado prestar esclarecimentos. Pelo seu Twitter, o deputado disse ainda que o fato "é um espetáculo arbitrário e uma ameaça à ordem democrática". Segundo ele, o Partido dos Trabalhadores já está mobilizando movimentos sociais em todos os estados para protestar contra a ação. 
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A força-tarefa da 24ª fase da Operação Lava Jato, que tem como alvo o ex-presidente Lula, afirma que há evidências de que ele recebeu valores desviados da Petrobras. Na Operação Aletheia, deflagrada na manhã desta sexta-feira, 3, a Polícia Federal e a Receita Federal cumpriram mandados em endereços do ex-presidente Lula e do seu filho, Fabio Luiz Lula da Silva, o Lulinha. Lula já depôs.
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Nas redes socias, petista têm se mobilização contra a ação da Polícia Federal. Guimarães convocou os militantes para irem às ruas contra a prisão coercitiva.

Repercursão
O deputado federal Chico Lopes (PCdoB), em nota, chamou a operação de "desnecessária, golpista e perigosa".

"Além de estranharmos muito essa medida ser tomada em uma sexta-feira, dia em que o Congresso Nacional está desmobilizado, dificultando a reação dos deputados federais que se preocupam com a democracia, o estado de direito e o contexto político do País, também estranhamos a autorização dada para a operação, com mandados de condução coercitiva para obrigar o ex-presidente a prestar depoimento", disse o deputado do PCdoB.

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Redação O POVO Online

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