Trípoli defende internação compulsória para combater Cracolândia em SP
Trípoli argumentou que as cracolândias se expandem pela cidade e tiram a liberdade dos cidadãos que moram nas localidades onde o vício se concentra. "Tem que enfrentar o problema, não pode deixar que o problema fique expandindo pela cidade", afirmou ao citar 'novas cracolândias' na Lapa e no Tatuapé. "Você tem que ter claro que não pode tirar liberdade de uma pessoa, mas também não pode tirar de um morador o direito de ter liberdade."
O deputado disse já ter conversado com o secretário do Estado de Saúde, David Uip, sobre a possibilidade de se ter "moradias terapêuticas". Ele argumentou que ao se ter diagnosticado uma pessoa em situação de rua como 'doente' pelo vício do crack, seria possível fazer a internação compulsória sem ferir a lei.
O pré-candidato chegou a falar em 'remoção' das pessoas viciadas que compõem a Cracolândia, dizendo que as primeiras internações de sucesso poderiam estimular a "remover os demais que estão nesses locais".
O programa Braços Abertos da gestão Haddad propõe o pagamento de um auxílio financeiro e fornecimento de habitação para viciados em troca de trabalho na própria região central, como estratégia para tirar as pessoas do vício no crack. Trípoli afirmou que a proposta é equivocada, pois os viciados usam o dinheiro para comprar drogas novamente.
Privatização do Anhembi
Trípoli se disse, a princípio, contrário à proposta de privatizar o Anhembi. Ele afirmou que o sambódromo e o espaço de eventos dão bons resultados à Prefeitura. Para o deputado, a ideia defendida por seu adversário nas prévias tucanas, o empresário João Doria, precisaria ser mais discutida, mas ele tenderia a ser contra.
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