Venezuela rejeita nome de Jobim para observar eleição e TSE deixa missão no país
O nome de Jobim foi aprovado pela presidente da República, Dilma Rousseff, pelo Itamaraty e pelos membros da Unasul. No entanto, de acordo com o tribunal, o órgão venezuelano responsável por aceitar a indicação demorou a pronunciar-se sobre o nome de Jobim. A demora o impediu de acompanhar a auditoria do sistema eletrônico de votação na Venezuela, o que inviabiliza uma observação adequada.
O TSE disse "que procurou contribuir para que a missão fosse regida por acordo (entre a Unasul e o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela) que a permitisse observar as diferentes fases do processo eleitoral" para garantir equidade na disputa, imparcialidade e abrangência. Segundo o tribunal, "embora o candidato brasileiro tenha angariado amplo apoio entre os Estados-Membros, foi preterido na escolha final para a chefia da missão (na Venezuela) por suposto veto das autoridades venezuelanas."