Jucá defende que governo acabe fase do déficit e pague 'pedaladas' de uma vez só
"Temos que ter realidade, mas é muito importante que as pedaladas remanescentes e qualquer tipo de maquiagem ou ação que seja de esconder a realidade das contas públicas possa ser redefinido, clarificado transparentemente e daí a gente parta para um novo momento das contas públicas brasileiras buscando o equilíbrio", afirmou.
Um dos principais interlocutores do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no Congresso, Jucá destacou que não se faz "pagamento parcelado" de pedalada porque esse instrumento, um tipo de empréstimo, não é legal.
Mesmo destacando não saber de quanto será o rombo das contas públicas deste ano, o senador do PMDB estima que ficará entre R$ 60 bilhões e R$ 80 bilhões. Ele não descartou um eventual corte no programa Bolsa Família, conforme tem defendido o relator-geral do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR).
"Se o governo quer buscar o déficit zero no próximo ano, o governo vai ter que ver onde vai ter que cortar. Mas há uma realidade inexorável, o governo vai ter que cortar despesas", considerou.