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Ruralistas de SP iniciam frente de oposição ao governo

16:20 | Dez. 01, 2014
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Produtores rurais do interior de São Paulo iniciaram, nesta segunda-feira, 1º, a formação de uma Frente Nacional da Produção para auxiliar o Congresso Nacional na oposição ao governo federal e também para tentar derrubar a senadora Kátia Abreu da presidência da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). A intenção é desvincular a senadora do setor, após ela ter sido convidada pela presidente Dilma Rousseff para assumir o Ministério da Agricultura.

"Ela é uma traidora do setor produtivo, perdeu a credibilidade dos produtores rurais, por isso, precisa renunciar rapidamente ao cargo de presidente da CNA", afirmou em Araçatuba (SP) o presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Nabhan Garcia, organizador do encontrado realizado para conseguir adesões.

"Estamos reunindo não só produtores rurais, mas todas as pessoas interessadas que estão insatisfeitas com o governo, como empresários da cidade e profissionais liberais, para formar uma grande frente contra o projeto de poder do PT", afirmou.

Segundo ele, "o objetivo da frente é ajudar o Congresso no papel de fazer oposição ao governo".. Cerca de 60 pessoas participaram do encontro, realizado no Recinto de Exposição Agropecuária da cidade.

Segundo Nabhan, a intenção é reunir, em uma frente, representantes do agronegócio e do empresariado de todos os Estados. Ainda na primeira quinzena de dezembro, segundo ele, serão realizados encontros em Presidente Prudente (SP), Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e posteriormente em Goiás, Tocantins, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

"Até a segunda quinzena de janeiro estaremos com nossa frente composta para ir até Brasília para nos reunirmos em um grande protesto contra o governo, logo após a posse da presidente", afirmou.

Além de ajudar os parlamentares da oposição, a Frente vai lutar para afastar a senadora Kátia Abreu da presidência da CNA. "Ela não representa mais os produtores rurais. Eles estão descontentes com este governo, que não tem um projeto de administração, mas sim um projeto de poder. E é contra este projeto de poder que a Frente Nacional da Produção vai lutar. E quem estiver do lado do governo não poderá estar do nosso lado", afirmou Nabhan.

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