Participamos do

Obras do VLT estão paralisadas e sem previsão para retomada, denuncia Férrer

Líder do governo afirma que Secretaria de Infraestrutura já está "empreendendo todas as forças" para fazer novo processo licitatório
11:50 | Nov. 05, 2014
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

O deputado Heitor Férrer (PDT) denunciou na Assembleia Legislativa que obras da linha leste do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Parangaba-Mucuripe estão paralisadas e sem previsão para retomada. Segundo o parlamentar, apesar de ter rescindido contrato inicial para construção da linha em junho, o governo ainda não teria formalizado contratação de nova empresa ou licitação para a ação.

“A obra encontra-se parada, e não se sabe quando será retomada (...) o governo não formalizou nem a contratação de uma nova empresa e tampouco um novo processo licitatório para tal”, disse, nesta terça-feira, 4. Ele afirma que, apesar de já ter custado R$ 103 milhões dos R$ 179 milhões orçados inicialmente, apenas 39% da obra foi executado.

[SAIBAMAIS 2]O líder do governo na Assembleia, Dr. Sarto (Pros) afirmou que a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) já está “empreendendo todas as ações para efetuar um novo processo licitatório”. O porta-voz do governo reforça, no entanto, que a gestão tem tido problemas no projeto, desde indenizações de famílias desapropriadas até problemas técnicos.

O deputado Lula Morais (PCdoB) afirmou ainda que o governo já estaria com processo licitatório para o VLT “quase elaborado”. Já Roberto Mesquita (PV) questionou “omissão” do governo com a empresa inicialmente contratada para a obra, que teve contrato rescindido por Cid Gomes (Pros) após diversos atrasos. “Faz pensar que o Governo tem o rabo preso nessa história”, disse.

Em nota, a Seinfra confirma que obras estão paralisadas, mas afirma que novo processo de licitação já é estudado pela pasta e pela Procuradoria Geral do Estado (PGE). Ela reforça, no entanto, que obra já ultrapassa os 50% de conclusão. O novo atraso teria ocorrido pois, em novo processo de Regime Diferenciado de Contratação (RDC) para a obra, o consórcio vencedor ofereceu valor acima do teto estipulado pelo governo, sendo rejeitado. 

Redação O POVO Online
com informações da AL-CE

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente