Obras do VLT estão paralisadas e sem previsão para retomada, denuncia Férrer
Líder do governo afirma que Secretaria de Infraestrutura já está "empreendendo todas as forças" para fazer novo processo licitatórioO deputado Heitor Férrer (PDT) denunciou na Assembleia Legislativa que obras da linha leste do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Parangaba-Mucuripe estão paralisadas e sem previsão para retomada. Segundo o parlamentar, apesar de ter rescindido contrato inicial para construção da linha em junho, o governo ainda não teria formalizado contratação de nova empresa ou licitação para a ação.
“A obra encontra-se parada, e não se sabe quando será retomada (...) o governo não formalizou nem a contratação de uma nova empresa e tampouco um novo processo licitatório para tal”, disse, nesta terça-feira, 4. Ele afirma que, apesar de já ter custado R$ 103 milhões dos R$ 179 milhões orçados inicialmente, apenas 39% da obra foi executado.
[SAIBAMAIS 2]O líder do governo na Assembleia, Dr. Sarto (Pros) afirmou que a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) já está “empreendendo todas as ações para efetuar um novo processo licitatório”. O porta-voz do governo reforça, no entanto, que a gestão tem tido problemas no projeto, desde indenizações de famílias desapropriadas até problemas técnicos.
O deputado Lula Morais (PCdoB) afirmou ainda que o governo já estaria com processo licitatório para o VLT “quase elaborado”. Já Roberto Mesquita (PV) questionou “omissão” do governo com a empresa inicialmente contratada para a obra, que teve contrato rescindido por Cid Gomes (Pros) após diversos atrasos. “Faz pensar que o Governo tem o rabo preso nessa história”, disse.
Em nota, a Seinfra confirma que obras estão paralisadas, mas afirma que novo processo de licitação já é estudado pela pasta e pela Procuradoria Geral do Estado (PGE). Ela reforça, no entanto, que obra já ultrapassa os 50% de conclusão. O novo atraso teria ocorrido pois, em novo processo de Regime Diferenciado de Contratação (RDC) para a obra, o consórcio vencedor ofereceu valor acima do teto estipulado pelo governo, sendo rejeitado.
com informações da AL-CE
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