Vitória de Pimentel ampliará apoio a Dilma em MG
Responsável pela coordenação da campanha de Dilma em Minas, Walfrido avalia que será necessário fazer "rearranjos" diante da possibilidade de a petista ter que disputar o segundo turno contra Aécio, mas espera a ampliação de apoios. A coligação Minas Pra Você, encabeçada por Pimentel, é composta pelo PT, PMDB, PCdoB, PROS e PRB. Entre outros, participam da coligação Todos Por Minas, liderada pelos tucanos, o PSD, PDT, PR e PP, partidos que também integram a aliança pela reeleição de Dilma.
"Caso o Fernando (Pimentel) seja eleito no primeiro turno, como todas as estatísticas mostram, teríamos a possibilidade de ter a ampliação dos outros partidos que apoiam a presidente Dilma nacionalmente e que apoiavam o candidato oponente aqui. É possível que esses partidos se integrem à nossa base", planeja Walfrido, que espera uma disputa mais acirrada no Estado caso Aécio seja confirmado no segundo turno, como indicam as últimas pesquisas eleitorais.
A avaliação, segundo o ex-ministro, é feita já levando em conta a vantagem de Dilma em Minas. Pesquisa Ibope divulgada ontem, com margem de erro de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos, mostra que a petista tem 37% da preferência do eleitorado no Estado, contra 32% de Aécio e 17% de Marina. "Se fosse a Marina no segundo turno, em Minas talvez fosse menos trabalhoso. Sendo o Aécio, ele sendo daqui, tendo sido governador duas vezes, sendo senador, vamos ter mais trabalho, sem dúvida nenhuma", disse.
Mesmo esperando um segundo turno "apertado" como tem sido "todo segundo turno no Brasil", Walfrido observou que este ano a presidente tem chance de ter uma "vantagem considerável em relação ao segundo colocado na largada". "De 13 a 14 pontos de frente. Significa um salto muito grande", analisou, referindo-se às pesquisas eleitorais no País, que tem hoje 148,2 milhões de eleitores aptos a votar. "Estamos falando de 16 milhões, 17 milhões de votos de frente", completou o ex-ministro, para quem é preciso reforçar a campanha presidencial principalmente em São Paulo. "Lá que houve um aumento maior dos dois oponentes da presidente Dilma. O resto do Brasil tem uma situação sob controle", concluiu.
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