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Marina Silva não comunicou saída do PSB, diz Siqueira

17:10 | Out. 28, 2014
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O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou nesta terça-feira, 28, que "nunca" considerou a possibilidade de permanência de Marina Silva na legenda. A ex-ministra foi derrotada na disputa pela presidência da República ainda no primeiro turno, após substituir Eduardo Campos, morto em 13 agosto em um acidente aéreo em Santos, no litoral paulista.

"Ela não comunicou nada (sobre saída), mas nós do PSB nunca tivemos a ilusão de que Marina Silva veio para o partido para ficar", afirmou o dirigente em entrevista à reportagem.

Na tarde desta terça-feira, Marina recorreu às redes socais para informar que não pretende abandonar os planos de criar a Rede Sustentabilidade. "A ex-senadora Marina Silva reafirma seu compromisso e disposição de, ao lado de dirigentes e militantes da Rede Sustentabilidade, buscar os meios efetivos para obter o registro do partido", diz a mensagem. A Rede só poderá ser considerada um partido formal após conseguir o número necessário de assinaturas de eleitores pela criação da sigla e passar pela aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Ela é uma filiada provisória no nosso partido, embora seja uma pessoa por quem guardamos muito apreço, mas sabemos ela está na tarefa de criar o seu partido, o que respeitamos e achamos natural", ressaltou Carlos Siqueira.

Segundo Siqueira, não restou nenhum ressentimento da briga que tiveram logo após Marina assumir o comando da disputa presidencial. Na ocasião, o dirigente se afastou das decisões da campanha que passaram a ser coordenadas por representes da Rede, que ingressaram no PSB junto com a candidata.

"Quando eu estava quase eleito presidente do PSB, tomei a iniciativa de ligar para Marina porque, como todos sabem, houve desavenças entre nós. Disse que tinha visto notinhas de que ela podia ficar constrangida de continuar no PSB, ainda que provisoriamente em função da minha ascensão à presidência do partido. Disse que não tinha problema pessoal com ela, apenas um problema político que havia sido superado", ponderou Siqueira.

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