Aécio promete renegociar dívida e 'domar' inflação
"Governei Minas Gerais, que, talvez, assim como o Rio Grande do Sul, é um dos Estados que mais sofrem com essa concentração de receitas tributárias absurda nas mãos da União. Teremos discussão dessa pauta no nosso governo para dar as melhores condições de geração de renda e emprego", argumentou.
Ele destacou a "falta de transparência" da administração federal e a forma como os gastos foram feitos durante os últimos anos com o PT na gestão, classificando como "governo perverso". "Vamos requalificar os gastos públicos para que haja redução horizontal da carga tributária. Quando você tem suas despesas aumentando sempre mais que suas receitas, obviamente, essa conta não fecha. Tivemos série de desonerações em determinados setores que não tiveram impacto positivo na economia", pontuou.
Sobre a expectativa de apoio da ex-senadora Marina Silva (PSB-AC), Aécio afirmou que encontra muitas convergências no programa dela com a coligação dele, como a questão social e a da sustentabilidade. Desta forma, o candidato do PSDB a presidente aguarda a decisão de Marina para breve, mesmo sem data definida, uma vez que o segundo turno se aproxima. "Comparamos os programas e há muitas semelhanças, acho que não haverá dificuldade de chegarmos a esse entendimento. Temos de aguardar a decisão, acho que nos próximos dias essa resposta virá", projetou.
Por fim, Aécio afirmou estar feliz com resultado da eleição no Brasil e no Rio Grande do Sul e assegurou adesão recíproca ao candidato a governador José Ivo Sartori (PMDB), que disputará o segundo turno da eleição no Estado com o governador Tarso Genro (PT), candidato à reeleição.
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