Marina promete inflação mais baixa sem subir juros
Marina voltou a defender que os recursos necessários para suas principais propostas para saúde, segurança e educação serão equacionados a partir de um olhar de "prioridade". Questionada sobre o equilíbrio das contas pela jornalista Miriam Leitão, durante sabatina do jornal O Globo, Marina defendeu que os gastos nessas áreas estratégicas são, na verdade, investimentos. "Gastos com saúde são uma forma de melhorar a vida das pessoas para que possam trabalhar mais e melhor", disse em relação a gerar ganhos de produtividade. Com relação à educação, disse que o investimento responderá ao "apagão" de mão de obra e, sobre segurança, lembrou que a violência também afasta investimentos.
A candidata também voltou a criticar a condução da política econômica do atual governo, da presidente Dilma Rousseff (PT). Disse que o Brasil não fez o "dever de casa" para sair adequadamente do ciclo de recessão da economia global. "O Brasil disse que era apenas uma 'marolinha' (a crise internacional) e agora está sendo engolido pelo tsunami." E voltou a falar que veio tarde o anúncio da presidente de trocar o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "A presidente Dilma sabe que a pior notícia é dizer que vai persistir no mesmo erro, por isso demitiu o ministro da Fazenda."
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