Izolda Cela diz que não esperava resultado negativo do Ideb no Ceará
A candidata a vice-governadora na chapa de Camilo Santana (PT), Izolda Cela (Pros), disse que não esperava desempenho negativo do Ceará no Indíce de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O resultado da avaliação, divulgado no começo de setembro, mostrou que, na rede estadual, a nota caiu de 3,4, em 2011, para 3,3 - a meta era de 3,5. Izolda Cela foi secretária da Educação durante o governo de Cid Gomes (Pros). Ela foi entrevistada, nesta quarta-feira, 24, na rádio O POVO/CBN, pelos jornalistas Érico Firmo e Erivaldo Carvalho, ambos editores-adjuntos do núcleo de Conjuntura do O POVO.
“Tivemos oscilação de um décimo para menos. Se me perguntar se eu esperava, eu não esperava, porque temos elementos muito importantes que fazem um contraponto”, pontuou Izolda. Ela destacou que a avaliação engloba perfis diferenciados de escolas e gera divergência entre Estados e o Ministério da Educação por não captar a realidade, segundo a ex-secretária.
Izolda destacou o desempenho do Estado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com participação de mais de 90% dos alunos, destacou ela, frisando que há Estados em que a avaliação se dá a partir de poucos alunos com melhor desempenho.
[SAIBAMAIS 3]
“Nós induzimos, apoiamos, empurramos para que todos façam (o Enem). Apoiamos desde o primeiro dia de aula, desde o CPF desses meninos para que eles fiquem preparados para a inscrição. Temos um mutirão muito efetivo para garantir isso para os meninos. Temos uma média que se destaca no Nordeste. Temos um crescimento importante. O Ensino Médio é um grande desafio, mas temos um crescimento importante. O povo está aí atrás de entender o que foi essa queda (no Ideb)”, afirmou Izolda.
Indicação para o governo
Izolda também foi questionada sobre como se deu sua indicação para a vice-governadoria de Camilo Santana. Ela confessou que, quando seu nome começou a surgir como possível indicação de Cid para a sucessão, sua reação era de “absoluto desinteresse pelo tema”.
A candidata destacou que “resistiu o quanto pode” diante de indicações para o cargo de secretária da Educação tanto de Sobral como do Estado e, da mesma forma, aconteceu com o convite para ser vice de Camilo.
“Mas quando a responsabilidade chega, eu assumo para valer. Aceitei com um sentimento interno de convocação, por confiança em um projeto – isso tem de contar também – confiança nas pessoas. Foi o Camilo quem me convidou. Recebi o convite para ser candidata a vice do Camilo, após indicação do nome dele. Isso é muito significativo. Para enfrentar desafios dessa envergadura, a gente precisa ser time, precisa de confiança”, destacou.
Universidades estaduais
Indagada sobre a greve dos professores das universidades estaduais, Izolda afirmou que não conhecia a fundo a situação das universidades por elas não serem parte da pasta da Educação. Ela ressaltou melhorias na situação do ensino superior estadual durante a gestão de Cid, como salários e condições de trabalho.
Ela prometeu que, em seu governo e de Camilo, o objetivo será abrir diálogo com as universidades para conhecer quais os problemas e buscar soluções.
Questionada se sua posição diferenciava da do governador Cid que já afirmou não negociar com professores grevistas, Izolda pontuou que seu objetivo é dialogar para que greves não aconteçam.
“Promessas mirabolantes”
“Em nenhum momento eu acho que temos um céu de brigadeiro, seja com relação a universidades, a rede de educação básica, a saúde, à segurança, não temos coisas absolutamente perfeitas”, disse Izolda em relação ao desempenho do Estado.
“Essa experiência que eu tive (como secretária), esse grande aprendizado. Nós não temos também promessas fáceis e promessas mirabolantes de que vamos resolver todos os problemas do Ceará. Nos comprometemos com questões que nos parecem fundamentais, mas nós temos também a compreensão de que vamos nos encontrar com os desafios de todas as áreas e um dos canais fundamentais é abrir diálogo”, acrescentou. Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente
“Tivemos oscilação de um décimo para menos. Se me perguntar se eu esperava, eu não esperava, porque temos elementos muito importantes que fazem um contraponto”, pontuou Izolda. Ela destacou que a avaliação engloba perfis diferenciados de escolas e gera divergência entre Estados e o Ministério da Educação por não captar a realidade, segundo a ex-secretária.
Izolda destacou o desempenho do Estado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com participação de mais de 90% dos alunos, destacou ela, frisando que há Estados em que a avaliação se dá a partir de poucos alunos com melhor desempenho.
[SAIBAMAIS 3]
“Nós induzimos, apoiamos, empurramos para que todos façam (o Enem). Apoiamos desde o primeiro dia de aula, desde o CPF desses meninos para que eles fiquem preparados para a inscrição. Temos um mutirão muito efetivo para garantir isso para os meninos. Temos uma média que se destaca no Nordeste. Temos um crescimento importante. O Ensino Médio é um grande desafio, mas temos um crescimento importante. O povo está aí atrás de entender o que foi essa queda (no Ideb)”, afirmou Izolda.
Indicação para o governo
Izolda também foi questionada sobre como se deu sua indicação para a vice-governadoria de Camilo Santana. Ela confessou que, quando seu nome começou a surgir como possível indicação de Cid para a sucessão, sua reação era de “absoluto desinteresse pelo tema”.
A candidata destacou que “resistiu o quanto pode” diante de indicações para o cargo de secretária da Educação tanto de Sobral como do Estado e, da mesma forma, aconteceu com o convite para ser vice de Camilo.
“Mas quando a responsabilidade chega, eu assumo para valer. Aceitei com um sentimento interno de convocação, por confiança em um projeto – isso tem de contar também – confiança nas pessoas. Foi o Camilo quem me convidou. Recebi o convite para ser candidata a vice do Camilo, após indicação do nome dele. Isso é muito significativo. Para enfrentar desafios dessa envergadura, a gente precisa ser time, precisa de confiança”, destacou.
Universidades estaduais
Indagada sobre a greve dos professores das universidades estaduais, Izolda afirmou que não conhecia a fundo a situação das universidades por elas não serem parte da pasta da Educação. Ela ressaltou melhorias na situação do ensino superior estadual durante a gestão de Cid, como salários e condições de trabalho.
Ela prometeu que, em seu governo e de Camilo, o objetivo será abrir diálogo com as universidades para conhecer quais os problemas e buscar soluções.
Questionada se sua posição diferenciava da do governador Cid que já afirmou não negociar com professores grevistas, Izolda pontuou que seu objetivo é dialogar para que greves não aconteçam.
“Promessas mirabolantes”
“Em nenhum momento eu acho que temos um céu de brigadeiro, seja com relação a universidades, a rede de educação básica, a saúde, à segurança, não temos coisas absolutamente perfeitas”, disse Izolda em relação ao desempenho do Estado.
“Essa experiência que eu tive (como secretária), esse grande aprendizado. Nós não temos também promessas fáceis e promessas mirabolantes de que vamos resolver todos os problemas do Ceará. Nos comprometemos com questões que nos parecem fundamentais, mas nós temos também a compreensão de que vamos nos encontrar com os desafios de todas as áreas e um dos canais fundamentais é abrir diálogo”, acrescentou. Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente
