Carvalho: governo não recebe pesquisa com 'nervosismo'
O levantamento mostra a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, com 34% das intenções de voto, seguida de perto pela candidata do PSB, Marina Silva, que aparece com 29%, diferença fora da margem de erro máxima, de 2 pontos porcentuais. Aécio Neves soma 19%.
Num eventual segundo turno, se as eleições fossem hoje, Marina Silva venceria Dilma: a ex-ministra do Meio Ambiente tem 45% das intenções de voto contra 36% da petista.
"Penso que qualquer pesquisa neste momento tem de ser tomada como algo provisório. De 7 a 10 de setembro, teremos cenário melhor. Não tem nervosismo nem surpresa", avaliou o ministro, após dar aula inaugural no câmpus de Planaltina do Instituto Federal de Brasília.
"Os trackings diários já mostravam a subida de Marina. Acho que Aécio tem muito mais que se preocupar porque pode ficar fora do 2º turno. Da nossa parte é tocar a vida", comentou o ministro.
Estratégia
Carvalho afirmou que não vê motivos para alterar a estratégia da campanha à reeleição de Dilma daqui para frente. "Estratégia é ir pra TV e mostrar os nossos projetos, temos autoridade de mostrar o que realizamos, temos condição e autoridade de falar do futuro. Mostramos capacidade efetiva de mudar a vida das pessoas e Dilma está credenciada para isso", afirmou o ministro.
Para Carvalho, a presidente será reeleita, mas não será fácil. "Aliás, nunca foi fácil (a reeleição)", ressaltou. Sobre o coro de "Volta, Lula", o ministro disse que quem fica fazendo fofoca tem de "parar e trabalhar por Dilma". "Não há hipótese (sobre volta de Lula nesta eleição), temos plena confiança em Dilma", reiterou o ministro.
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