Depois de renunciar, Clésio deve se afastar da política
Réu no processo do chamado mensalão mineiro - que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e deve retornar à Justiça mineira -, o então senador chegou a lançar sua pré-candidatura ao governo de Minas ainda no ano passado e até montar escritório e equipe para trabalhar em sua campanha.
Clésio foi derrotado na disputa interna do PMDB mineiro, que fez aliança em torno da candidatura do petista Fernando Pimentel ao Executivo, com o presidente do diretório peemedebista mineiro, deputado federal Antônio Andrade, como candidato a vice-governador. Dissidente dentro da legenda, Clésio não teve o nome apresentado pelo PMDB à Justiça Eleitoral para disputar nenhum cargo em outubro.
Licenciado também da presidência da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Clésio assumiu a vaga no Senado no início de 2011, no lugar de Eliseu Resende (DEM-MG), morto em 2 de janeiro daquele ano. Ao renunciar, o ex-senador afirmou que não iria tirar a licença médica de 120 dias a que tinha direito porque traria "prejuízo ao erário o recebimento sem o respectivo desempenho das funções". Seu mandato terminaria em dezembro.
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