Dilma critica governo tucano em Minas por atraso de obra
Segundo Dilma, o governo federal propôs ao estadual a construção do anel rodoviário e está arcando com os custos da obra. "Na hora da gente fazer o acordo e passar recursos, todo mundo quer. Mas na hora de cobrar, só a gente é cobrado. Respondo pelos meus atos, mas não posso responder para outros", afirmou. O PSDB já governa o Estado há vários anos. O senador Aécio Neves, provável adversário da presidente nas eleições, foi governador por oito anos e fez o seu sucessor Antonio Anastasia, que deixou recentemente o governo para provavelmente concorrer a uma vaga no Senado. O atual governador é Alberto Pinto Coelho (PP).
A presidente tentou minimizar o peso das críticas e disse que as parcerias com Estados e municípios são fundamentais para o País. "Na eleição se discute e é da democracia, mas fora da eleição é preciso parcerias", disse. Dilma aproveitou a oportunidade para destacar investimentos feitos em Minas Gerais e disse que apesar de "não ser de responsabilidade constitucional do governo federal investir em transporte urbano, como virou um problema para o País, o governo federal investe sim". "Colocamos outros R$ 8 bilhões em transporte urbano em Minas Gerais", afirmou.
A presidente voltou a citar os feitos do governo petista, como a ascensão de 42 milhões de pessoas à classe média e a saída de 36 milhões de pessoas da pobreza, e afirmou que para continuar reduzindo a desigualdade "é preciso continuar investindo em educação". "Em Minas, autorizamos 604 creches, 3.500 escolas de tempo integral e 2,4 mil ônibus escolares", exemplificou. "Eu ainda acho pouco, ainda temos que fazer mais", disse, lembrando a lei que prevê o uso de 75% dos royalties do petróleo para a educação.
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