CGU proíbe servidores de aceitar ingressos da Copa
A portaria restringe até mesmo o acesso a ingressos distribuídos por estatais. O evento deve estar relacionado a atuação institucional do servidor que só poderá aceitar se não houver conflito de interesse. A regra foi baixada após o jornal O Estado de S. Paulo revelar que o genro da presidente Dilma Rousseff, integrantes do governo e parentes de políticos assistiram ao GP de Fórmula 1, em São Paulo, no final do ano passado, com ingressos doados pela Petrobras que custavam cerca de R$ 15 mil. A maioria dos ingressos foi destinado a ministros de Estado (não atingidos pela portaria da CGU) e repassados a familiares e amigos.
A medida não atinge a presidente da República. É restrita aos servidores públicos estatutários. A portaria estabelece que os servidores que infringirem a regra estarão sujeitos a responder processo administrativo disciplinar. Não estão vedados ingressos distribuídos pela administração pública que tenham sido destinados pela Fifa; provenientes de parentes ou amigos e para participação institucional. Neste último caso, o órgão público deverá manter à disposição dos órgãos de controle a identificação do agente público, a origem dos ingressos e a motivação da participação.
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