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Dilma: País tem capacidade para enfrentar volatilidades

13:50 | Abr. 16, 2014
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A presidente Dilma Rousseff afirmou, durante discurso na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que a estabilidade fiscal é importante para o governo. Segundo ela, o Brasil tem de se orgulhar de "algumas coisas". "Mantivemos a inflação rigorosamente nos limites da meta, conseguimos reduzir a dívida líquida como proporção do PIB para níveis que não imaginávamos. Temos reservas internacionais que nos permitem encarar com firmeza, seriedade e atenção para enfrentar as volatilidades internacionais", disse. Ela lembrou ainda que o Brasil e mundo passaram pela "pior crise desde 1929", em referência à crise que teve como estopim a quebra do banco Lehman Brothers, em 2008.

Ao comentar sobre a indústria naval, Dilma afirma que "não existe fazer infraestrutura no Brasil sem parceria privada". A presidente lembrou que no início da semana lançou dois navios, na companhia da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster. Dilma, entretanto, não fez comentários sobre a polêmica que envolve a estatal e a compra da refinaria de Pasadena.

"No início de 2003 e 2004, quando disseram para mim e para a atual presidente Maria das Graças Foster, que não seriamos capazes de fazer um casco de navio, agora fazemos navios", disse. "Na China e na Ásia, levou 30 anos para aprenderem a fazer navios. Nós não temos nem 12 anos e estamos fazendo navios. Ver navios petroleiros saindo do porto do atlântico sul é um orgulho e faz parte de uma política de investimento."

Dilma disse quem em 2017 o Brasil terá quase 80 mil empregados nos estaleiros e 100 mil trabalhadores na industrial naval. "Falo isso porque investir é investir em infraestrutura." A presidente fez um paralelo da indústria naval com a automobilística. "Quando começamos o Inovar-Auto tínhamos um problema. Hoje, temos quantidade de centros de pesquisa e de indústria automobilística que tenho certeza que vai dar muitos frutos", disse. Dilma ainda defendeu a política de conteúdo nacional. Segundo ela, da forma em que é praticada no Brasil, não é uma política de proteção. "O que queremos é ser (um País) competitivo", afirmou.G

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