Aécio Neves defende restrição a partidos políticos
Aécio garantiu ainda que trabalhará pelo voto distrital misto, pelo fim das coligações proporcionais e pelo fim da reeleição, com a possibilidade de um mandato único de cinco anos.
O tucano criticou sua provável adversária no pleito de outubro a presidente Dilma Rousseff e disse que a possibilidade de reeleição permite com que seja feito o uso da máquina para determinado candidato. "Há mais um ano (a presidente) tem uma agenda de candidata", afirmou. O senador disse que são medidas difíceis, mas que precisam ser feitas. "Sei que não terei unanimidade nem dentro do meu partido."
Ele criticou ainda a portabilidade de mandatos políticos. Segundo Aécio, isso permitiu que os mandatos sejam usados como objetos comerciais. "Infelizmente mercantilizou-se como nunca a ação partidária no Brasil", disse Aécio,
Aécio afirmou ainda que a decisão do Supremo a favor da portabilidade permite que políticos criem partidos e negociem tempo de televisão. "Fazendo uma caricatura não muito distante da realidade. Hoje, agrupam-se 10 ou 15 deputados, criam um partido. O Fundo partidário eles dividem entre eles e o tempo de televisão eles vendem", afirmou.
Durante a palestra a maçons, o senador fez duras críticas ao atual modelo econômico do governo e reafirmou que tentará "reconquistar a credibilidade que o Brasil perdeu". Ele também citou a CPI da Petrobras, chamando-a se "tema do momento".
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