Comissões convidarão general para falar sobre morte
Mais cedo, o presidente da Comissão da Verdade, Pedro Dallari, entregou o relatório preliminar da pesquisa sobre o assassinato do deputado e propôs que a Câmara trabalhe em conjunto com a Comissão na tentativa de descobrir o destino dos restos mortais de Paiva. O general reformado era, na época, comandante do Destacamento de Operações de Informações (DOI) do Rio de Janeiro, onde o deputado foi executado.
"A atuação da Câmara será um elemento a mais para gerar uma pressão para que o general e as Forças Armadas relatem o que foi feito do corpo do deputado e resolva com isto última incógnita dessa questão, porque o resto a Comissão conseguiu demonstrar", disse Dallari após encontro com Alves.
A Comissão Nacional da Verdade já conseguiu comprovar que Paiva deu entrada no DOI do Rio de Janeiro em 20 de janeiro de 1971, onde foi torturado e morto no local no dia seguinte. Resta saber ainda o que foi feito do corpo do deputado.
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