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No Twitter, Dilma lamenta a morte de cinegrafista atingido por rojão

A presidente da República anunciou que a PF auxiliará nas investigações
15:45 | Fev. 10, 2014
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Atualizada às 16h10min

A presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou, pelo Twitter, que a Polícia Federal auxiliará nas investigações sobre quem lançou o rojão que atingiu o cinegrafista da Band, Santiago Andrade, 49, durante protestos no Rio de Janeiro. Na manhã desta segunda-feira, 10, os médicos detectaram a morte cerebral do cinegrafista.

Numa sequência de cinco publicações, a presidente lamentou a morte de Santiago e criticou a violência nos protestos. “A morte cerebral do cinegrafista Santiago Andrade, anunciada hoje, revolta e entristece. Não é admissível que os protestos democráticos sejam desvirtuados por quem não tem respeito por vidas humanas. A liberdade de manifestação é um princípio fundamental da democracia e jamais pode ser usada para matar, ferir (...) agredir e ameaçar vidas humanas, nem depredar patrimônio público ou privado”, escreveu Dilma.

Por fim, ela destaca: “Determinei à PF que apóie, no que for necessário, as investigações para a aplicação da punição cabível”.
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A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, também publicou no Twitter mensagem sobre a morte do cinegrafista. “É inaceitável e criminoso o uso d artefatos q podem matar. Tal pratica em manifestações é avessa à democracia e aos princípios de DHumanos (sic)”, disse a ministra.

Ela disse ser inadmissível que profissionais da comunicação e outros civis sofram “as consequências dos que utilizam manifestações para espalhar terror e medo”. “O nosso Grupo de Trabalho sobre DH dos profissionais de comunicação vai apresentar relatório c/recomendações para prevenir essa violência. Mas precisamos de %2b q isso: um basta na violência q depreda, q destrói patrimônio, q fere e q mata. Isso ñ combina c/democracia e DHumanos!”, concluiu.
 

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Rojão
O cinegrafista foi atingido por um rojão durante manifestação na quinta-feira, 6, na Central do Brasil, no Rio de Janeiro. O profissional gravava o protesto quando uma bomba explodiu ao lado de sua cabeça.

Ele foi levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar, onde foi operado no setor de neurocirurgia. Ele deu entrada no hospital com afundamento no crânio e perda de parte da orelha. Segundo a assessoria do hospital, ele chegou em estado de coma.

Investigação
O estudante de contabilidade e tatuador Fábio Raposo admitiu ter manuseado o rojão lançado contra o cinegrafista da TV Bandeirantes e se apresentou à Polícia na noite da sexta-feira, 7.

Ele foi indiciado por suspeita de tentativa de homicídio qualificado e crime de explosão, segundo o delegado Maurício Luciano, da 17ª DP (São Cristóvão).

Redação O POVO Online

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