O Secretário do Planejamento e Gestão do Estado, Eduardo Diogo, disse que a rescisão do contrato com a Administradora Brasileira de Cartões (ABC) não encerra o assunto dos empréstimos consignados.

Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, 13, o secretário foi questionado sobre a denúncia de que empresas de Luis Antonio Valadadares seria beneficiadas em esquema de tráfico de influência, com suspeita de participação do secretário da Casa Civil, Arialdo Pinho.

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Mas Eduardo Diogo informou que o Governo do Estado não dispõe dessa informação, porque a ABC não apresentou nenhum documento acompanhando as informações enviadas à Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag).

De acordo com Eduardo Diogo, o ofício apresentado pela empresa apenas cita 18 empresas parceiras, sem deixar claro o papel desempenhado entre elas na rede de gestão dos consignados.

Mesmo assim, o secretário disse que o Governo vai, sim, buscar esclarecimento sobre quais as relações entre elas e se há tráfico de influência. "Esse é ponto chave que o governo vai querer saber", afirmou.

Eduardo Diogo declarou ainda que, se for constatado que alguém se beneficiou das operações de crédito consignado "de maneira não republicana", essa pessoa será punida. Mas disse também que, se houve denúncia evasiva e discurso que não corresponde à realidade, pessoa também será punida". No entanto, não deu detalhes de como seria essa punião por eventuais acusações infundadas.

Eduardo Diogo fala da recisão do contrato com a empresa ABC

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Informações de Pedro Alves